A filha do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continuará sendo investigada, segundo informou a força-tarefa da Operação Lava Jato nesta quinta-feira, 9. Danielle Dytz da Cunha Doctorovich é suspeita de ser beneficiária da conta Kopek, cuja titularidade é atribuída à jornalista Cláudia Cruz, sua madrasta e mulher de Eduardo Cunha.
"As investigações prosseguirão em relação a Daniele Ditz, filha de Eduardo Cunha, e a outros investigados, Jorge Reggiardo e Luis Pittaluga, que atuaram como operadores para abertura da conta Netherton", aponta a Procuradoria da República.
Em março, Danielle Dytz e Cláudia Cruz tentaram se esquivar do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. Seus advogados pediram ao Supremo Tribunal Federal que rejeitasse pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de desmembramento do processo contra o presidente afastado da Câmara, e mantivessem a investigação contra a filha e a mulher de Cunha na corte máxima. O STF não aceitou e mandou a apuração para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Os advogados Fernanda Tórtima e Ademar Borges, na ocasião, afirmaram: "não há dúvida de que (Danielle) é investigada pelos mesmos fatos atribuídos a seu pai e a sua madrasta - a saber, a suposta manutenção de conta não declarada no exterior, fato que, por si só, atrai a incidência do inciso I do artigo 77 do Código de Processo Penal, sendo de rigor a unicidade processual".
A defesa sustentou que "basta que se veja que a ora peticionária (Danielle) é apenas indicada como beneficiária da conta Kopek, cuja titularidade é atribuída a sua madrasta, e que teria sido, segundo a acusação, alimentada com valores transferidos a partir de outras contas controladas por seu pai".
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"As investigações prosseguirão em relação a Daniele Ditz, filha de Eduardo Cunha, e a outros investigados, Jorge Reggiardo e Luis Pittaluga, que atuaram como operadores para abertura da conta Netherton", aponta a Procuradoria da República.
Em março, Danielle Dytz e Cláudia Cruz tentaram se esquivar do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. Seus advogados pediram ao Supremo Tribunal Federal que rejeitasse pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de desmembramento do processo contra o presidente afastado da Câmara, e mantivessem a investigação contra a filha e a mulher de Cunha na corte máxima. O STF não aceitou e mandou a apuração para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Os advogados Fernanda Tórtima e Ademar Borges, na ocasião, afirmaram: "não há dúvida de que (Danielle) é investigada pelos mesmos fatos atribuídos a seu pai e a sua madrasta - a saber, a suposta manutenção de conta não declarada no exterior, fato que, por si só, atrai a incidência do inciso I do artigo 77 do Código de Processo Penal, sendo de rigor a unicidade processual".
A defesa sustentou que "basta que se veja que a ora peticionária (Danielle) é apenas indicada como beneficiária da conta Kopek, cuja titularidade é atribuída a sua madrasta, e que teria sido, segundo a acusação, alimentada com valores transferidos a partir de outras contas controladas por seu pai".
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