Uma sessão da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará chamou a atenção do Judiciário do Estado na semana passada. Durante o julgamento, o desembargador Raimundo Nonato Silva Santos foi interrompido por um oficial de justiça que, em meio aos procedimentos, lhe entregou uma intimação para que o magistrado prestasse informações sobre o processo administrativo aberto pela Corregedoria Nacional de Justiça em que ele é citado.
O procedimento, descrito como ilegal pelos representantes do Judiciário que acompanhavam o julgamento, por constranger o destinatário em seu local de trabalho, gerou a indignação do desembargador Raimundo Nonato, que atribuiu ao presidente do TJ/CE, desembargador Gerardo Brígido, a responsabilidade sobre a ação, classificando a maior autoridade do Judiciário cearense como truculento, tresloucado, bipolar e psicopata.
De acordo com Raimundo Nonato, o processo aberto pela Corregedoria, relacionado ao tempo de aposentadoria do magistrado, questionando inclusive a possível adulteração da Certidão de Nascimento dele, é infundado e fora aberto com base em uma denuncia anônima. Para ele, a ação faz parte de uma tentativa de coação ao trabalho de reivindicação de melhorias nas condições de trabalho dos juízes lotados em comarcas no interior do Estado, cobrado por diversas vezes à Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará.
Membros da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público, que também participavam do julgamento, se solidarizaram com o desembargador Raimundo Nonato e se pronunciaram com repúdio ao ato presenciado.
No mesmo dia, a Presidência do TJ/CE solicitou a cópia dos registros da sessão, no momento em que Raimundo Nonato dirigiu as ofensas a Gerardo Brígido, esclarecendo que o caso será encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça.
Procurada pela reportagem do Ceará News 7, a assessoria do Tribunal de Justiça do Ceará ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O procedimento, descrito como ilegal pelos representantes do Judiciário que acompanhavam o julgamento, por constranger o destinatário em seu local de trabalho, gerou a indignação do desembargador Raimundo Nonato, que atribuiu ao presidente do TJ/CE, desembargador Gerardo Brígido, a responsabilidade sobre a ação, classificando a maior autoridade do Judiciário cearense como truculento, tresloucado, bipolar e psicopata.
De acordo com Raimundo Nonato, o processo aberto pela Corregedoria, relacionado ao tempo de aposentadoria do magistrado, questionando inclusive a possível adulteração da Certidão de Nascimento dele, é infundado e fora aberto com base em uma denuncia anônima. Para ele, a ação faz parte de uma tentativa de coação ao trabalho de reivindicação de melhorias nas condições de trabalho dos juízes lotados em comarcas no interior do Estado, cobrado por diversas vezes à Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará.
Membros da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público, que também participavam do julgamento, se solidarizaram com o desembargador Raimundo Nonato e se pronunciaram com repúdio ao ato presenciado.
No mesmo dia, a Presidência do TJ/CE solicitou a cópia dos registros da sessão, no momento em que Raimundo Nonato dirigiu as ofensas a Gerardo Brígido, esclarecendo que o caso será encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça.
Procurada pela reportagem do Ceará News 7, a assessoria do Tribunal de Justiça do Ceará ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Fonte: Ceará News