Diz Alexandre Garcia em sua coluna na Gazeta do Povo:
"O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, participou de um evento oficial de inauguração de uma alça da ponte Rio-Niterói no mesmo palanque que o presidente da República e do prefeito da cidade, em 15 de fevereiro.
Depois, ele que é muito religioso, participou de um outro evento religioso também. A OAB, que faz tudo para incomodar o presidente, disse que ele estava participando de um evento político-partidário – o que é proibido.
Mas esse evento era religioso. Além disso, os poderes são independentes e harmônicos, isso está no artigo segundo da Constituição. Pois o corregedor da época, que hoje é presidente do Superior Tribunal de Justiça e pai do moço que estava sendo investigado pela Lava Jato, aceitou a denúncia.
Por isso, Marcelo Bretas será investigado essa semana pelo Conselho Nacional de Justiça. O caso investiga se ele poderia estar no palanque com o presidente ou não. Isso é risível. Celso de Mello também faz isso de vez em quando, como pode julgar.
Está muito claro a raiva de Celso de Mello pelo presidente da República e os brasileiros que o elegeram. Mas ainda bem que ele faz 75 anos no dia 31 de outubro e consequentemente precisa se aposentar compulsoriamente."