Segundo o presidente do Sinduscon-CE, Patriolino Dias, 40% do setor estará autorizado a retorna no primeiro momento.
A construção civil deverá estar na primeira etapa do plano de retomada das atividades no Ceará. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Patriolino Dias, a garantia foi dada pelo Governo do Estado em reunião na semana passada do grupo de trabalho que planeja a retorno. A data de retorno, no entanto, ainda não foi estabelecida.
Segundo ele, inicialmente, 40% do setor estaria autorizado a operar. "Ainda não sabemos se seriam 40% das obras ou 40% de cada obra. Eles ainda estão regulamentando isso", afirma Dias.
A sinalização vem próximo à finalização do plano de retomada, que deve ser apresentado nesta terça-feira (19) ao governador Camilo Santana, conforme revelou o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior. Em transmissão pelas redes sociais nesta segunda (18), Camilo pontuou que o planejamento deve ser finalizado até o fim desta semana.
O presidente do Sinduscon-CE ressalta que o setor representado por ele deve estar incluso na primeira etapa de flexibilização por representar um baixo risco de contaminação. "Nossos canteiros são aberto, arejados, não temos aglomeração, não atendemos o público em geral, e vamos seguir um protocolo seguro na parte sanitária", destaca Dias.
Além das obras propriamente ditas, toda a cadeia da construção civil poderá retornar também, como as lojas de material de construção. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, revelou como está sendo planejada a retomada.
"O retorno se dará por cadeia produtiva. No caso da construção civil, voltam as obras, as lojas de construção e relacionados. Dessa forma, teremos setores do comércio beneficiados logo na primeira fase", acrescenta.
Plano de retomada
Conforme já havia revelado o chefe da Casa Civil, Élcio Batista, o plano de reabertura da atividade econômica terá quatro fases e deverá durar pelo menos 56 dias. No entanto, o projeto só terá início quando os índices de contaminação, internação e óbitos provocados pelo novo coronavírus diminuírem.
(Diário do Nordeste)