As fraudes envolvem a SB Marketing e Promoções, que tem o ex-gerente de relações institucionais da CBV Sérgio Borges como sócio-diretor. |
A Polícia Federal investiga um esquema criminoso de desvio de verba entre confederações esportivas e o Ministério do Esporte. As informações foram reveladas pelo "Fantástico", da Rede Globo, neste domingo (3).
As fraudes envolvem a SB Marketing e Promoções, que tem o ex-gerente de relações institucionais da CBV Sérgio Borges como sócio-diretor.
A empresa forjaria licitações para gerir verbas destinadas pelo Ministério do Esporte a confederações e clubes.
Segundo a reportagem, isso aconteceu nas confederações de taekwondo, tiro com arco, tiro esportivo e até na de vôlei sentado, modalidade paralímpica, além de clubes.
A reportagem afirma que a SB está envolvida em cerca de 20 convênios suspeitos, que somam mais de R$ 30 milhões, e que a empresa está sendo investigada há quase três anos por irregularidades no taekwondo, mas que também ganhou concorrências com outros clubes e federações.
A reportagem revelou que, em novembro de 2011, um convênio com o Ministério do Espote garantiu R$ 3 milhões para a CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo). Três empresas apresentaram propostas para fazer a gestão desse dinheiro, entre elas a SB, que pediu menor preço e foi a vencedora.
No entanto, as concorrentes sequer sabiam da disputa. Os responsáveis pelas outras duas empresas, Carioca Promo e Instituto Virtudes, tiveram os documentos falsificados. Os responsáveis pelas empresas afirmaram não ter apresentado qualquer proposta.
O convênio previa compra de kits de treinamento para 15 federações estaduais, mas apenas nove Estados receberam material, segundo prestação de contas.
A reportagem também revelou a fraude em uma compra de 60 câmeras de vídeo, ao preço de R$ 1.500 cada. No entanto, foram compradas 60 webcams, com valor muito inferior.
A CBTKD afirmou que as acusações são infundadas e que está colaborando com as investigações.
Outro lado
Em nota, Sérgio Borges, sócio-diretor da SB, afirmou ao "Fantástico" que "já participou de diversas licitações públicas e privadas e desconhece o assunto da reportagem".
Ricardo Leyser, ex-secretário de esportes do Ministério do Esporte e responsável por assinar os convênios, negou falhas na fiscalização e afirmou que a responsabilidade pela contratação da SB é das federações e clubes.
Diário do Nordeste
As fraudes envolvem a SB Marketing e Promoções, que tem o ex-gerente de relações institucionais da CBV Sérgio Borges como sócio-diretor.
A empresa forjaria licitações para gerir verbas destinadas pelo Ministério do Esporte a confederações e clubes.
Segundo a reportagem, isso aconteceu nas confederações de taekwondo, tiro com arco, tiro esportivo e até na de vôlei sentado, modalidade paralímpica, além de clubes.
A reportagem afirma que a SB está envolvida em cerca de 20 convênios suspeitos, que somam mais de R$ 30 milhões, e que a empresa está sendo investigada há quase três anos por irregularidades no taekwondo, mas que também ganhou concorrências com outros clubes e federações.
A reportagem revelou que, em novembro de 2011, um convênio com o Ministério do Espote garantiu R$ 3 milhões para a CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo). Três empresas apresentaram propostas para fazer a gestão desse dinheiro, entre elas a SB, que pediu menor preço e foi a vencedora.
No entanto, as concorrentes sequer sabiam da disputa. Os responsáveis pelas outras duas empresas, Carioca Promo e Instituto Virtudes, tiveram os documentos falsificados. Os responsáveis pelas empresas afirmaram não ter apresentado qualquer proposta.
O convênio previa compra de kits de treinamento para 15 federações estaduais, mas apenas nove Estados receberam material, segundo prestação de contas.
A reportagem também revelou a fraude em uma compra de 60 câmeras de vídeo, ao preço de R$ 1.500 cada. No entanto, foram compradas 60 webcams, com valor muito inferior.
A CBTKD afirmou que as acusações são infundadas e que está colaborando com as investigações.
Outro lado
Em nota, Sérgio Borges, sócio-diretor da SB, afirmou ao "Fantástico" que "já participou de diversas licitações públicas e privadas e desconhece o assunto da reportagem".
Ricardo Leyser, ex-secretário de esportes do Ministério do Esporte e responsável por assinar os convênios, negou falhas na fiscalização e afirmou que a responsabilidade pela contratação da SB é das federações e clubes.
Diário do Nordeste