Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na madrugada deste domingo quando um grupo de cerca de 25 homens invadiu o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, para libertar um homem que estava sob custódia de quatro policiais militares. O ataque ocorreu por volta das 3 horas.
O grupo chegou em quatro motos e cinco carros e usou fuzis, pistolas e explosivos para trocar tiros com a polícia, segundo a Polícia Militar. Uma granada foi lançada contra uma viatura, e um ambulante e uma funcionária do hospital foram feitos reféns.
Um paciente identificado como Ronaldo Luiz Marriel de Souza, de 35 anos, que não tinha ligação com o resgate, morreu após ser baleado no confronto, e um enfermeiro e um policial militar foram levados para o centro cirúrgico após serem atingidos por disparos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O policial ferido é Fábio Ferreira da Silva, lotado no 4° Batalhão de Polícia Militar, e estava de folga na ocasião.
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil interditou o hospital para realizar uma perícia. Segundo os agentes, os criminosos se dividiram em duas equipes para realizar o resgate. Enquanto um grupo ficou esperando no pátio, outros subiram até o sexto andar, onde iriam realizar o resgate. Paredes e equipamentos foram atingidos pelos disparos.
Os criminosos conseguiram resgatar o homem que estava internado sob custódia. Segundo a Polícia Civil, ele é Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como “Fat Family”. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Capital, e a polícia aponta que o grupo tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) estão fazendo uma busca para localizar o grupo. Nicolas Pereira, 28 anos, seria um dos dos chefes do tráfico no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele foi internado na segunda-feira, 13, quando foi baleado no rosto durante um confronto com a polícia. Segundo a Polícia Civil, “Fat Family” é irmão de Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, traficante conhecido como “My Thor”, que também é um dos mandantes do tráfico no Santo Amaro.
José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio, se reuniu com o subsecretários da pasta e com membros da cúpula da Polícia Militar na tarde de ontem para discutir o caso. O encontro aconteceu no Gabinete de Gestão de Crise do Centro Integrado de Comando e Controle.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comentou o episódio ao inaugurar parte do túnel da Via Expressa na manhã de hoje, e disse que vai tentar se reunir com o governador em exercício, Francisco Dornelles, e o secretário estadual de Segurança pública, José Mariano Beltrame, para discutir o ataque ao hospital municipal.
“É uma perda de controle dessa situação. Tem que ser mais firme”, disse o prefeito. Os profissionais de saúde não podem ficar expostos ao que passaram nesta madrugada. “É chocante e inaceitável”, classificou.
Com Agências
O grupo chegou em quatro motos e cinco carros e usou fuzis, pistolas e explosivos para trocar tiros com a polícia, segundo a Polícia Militar. Uma granada foi lançada contra uma viatura, e um ambulante e uma funcionária do hospital foram feitos reféns.
Um paciente identificado como Ronaldo Luiz Marriel de Souza, de 35 anos, que não tinha ligação com o resgate, morreu após ser baleado no confronto, e um enfermeiro e um policial militar foram levados para o centro cirúrgico após serem atingidos por disparos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O policial ferido é Fábio Ferreira da Silva, lotado no 4° Batalhão de Polícia Militar, e estava de folga na ocasião.
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil interditou o hospital para realizar uma perícia. Segundo os agentes, os criminosos se dividiram em duas equipes para realizar o resgate. Enquanto um grupo ficou esperando no pátio, outros subiram até o sexto andar, onde iriam realizar o resgate. Paredes e equipamentos foram atingidos pelos disparos.
Os criminosos conseguiram resgatar o homem que estava internado sob custódia. Segundo a Polícia Civil, ele é Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como “Fat Family”. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Capital, e a polícia aponta que o grupo tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) estão fazendo uma busca para localizar o grupo. Nicolas Pereira, 28 anos, seria um dos dos chefes do tráfico no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele foi internado na segunda-feira, 13, quando foi baleado no rosto durante um confronto com a polícia. Segundo a Polícia Civil, “Fat Family” é irmão de Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, traficante conhecido como “My Thor”, que também é um dos mandantes do tráfico no Santo Amaro.
José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio, se reuniu com o subsecretários da pasta e com membros da cúpula da Polícia Militar na tarde de ontem para discutir o caso. O encontro aconteceu no Gabinete de Gestão de Crise do Centro Integrado de Comando e Controle.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comentou o episódio ao inaugurar parte do túnel da Via Expressa na manhã de hoje, e disse que vai tentar se reunir com o governador em exercício, Francisco Dornelles, e o secretário estadual de Segurança pública, José Mariano Beltrame, para discutir o ataque ao hospital municipal.
“É uma perda de controle dessa situação. Tem que ser mais firme”, disse o prefeito. Os profissionais de saúde não podem ficar expostos ao que passaram nesta madrugada. “É chocante e inaceitável”, classificou.
Com Agências