Justiça determina fim das maiores torcidas organizadas do Ceará e do Fortaleza (Foto: Globo Esporte) |
A juíza Antonia Dilce Rodrigues Feijão determinou o fim da Cearamor, Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) e Torcida Organizada Jovem Garra Tricolor (JGT), três das maiores torcidas organizadas de clubes cearenses. A decisão judicial foi divulgada nesta sexta-feira (3).
A juíza aceitou pedido do Ministério Público do Estado do Ceará, que acusa as entidades de envolvimento em crimes de homicídios, lesões corporais graves, porte de armas, drogas e veículos roubados, além de brigas, rixas e depredação do patrimônio público e particular.
“Não se trata de condutas isoladas, episódios esporádicos durante a existência jurídica das demandadas, mas de uma forma reiterada de se portar, como se fosse um estilo de ser e proceder, em nome daquilo que sou – torcida organizada, uniformizada – estou autorizada a realizar toda espécie de barbárie que meus piores instintos me conduzirem”, disse juíza Antonia Dilce Rodrigues Feijão, titular da 36ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza.
Em abril de 2012, já havia sido firmado o Termo de Ajustamento de Conduta entre o MPCE, Polícia Militar do Ceará (PM), Secretaria do Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel), Federação Cearense de Futebol (FCF) e as referidas torcidas organizadas. Na cláusula quarta do documento, constava o compromisso das torcidas de evitarem violência, tumultos, brigas, incitação à violência etc, sob penas das sanções ali previstas.
Foi tentado contato com os presidentes da Cearamor e da TUF, mas ligações não foram atendidas. A JGT não foi localizada para comentar o caso.
G1/CE
A juíza aceitou pedido do Ministério Público do Estado do Ceará, que acusa as entidades de envolvimento em crimes de homicídios, lesões corporais graves, porte de armas, drogas e veículos roubados, além de brigas, rixas e depredação do patrimônio público e particular.
“Não se trata de condutas isoladas, episódios esporádicos durante a existência jurídica das demandadas, mas de uma forma reiterada de se portar, como se fosse um estilo de ser e proceder, em nome daquilo que sou – torcida organizada, uniformizada – estou autorizada a realizar toda espécie de barbárie que meus piores instintos me conduzirem”, disse juíza Antonia Dilce Rodrigues Feijão, titular da 36ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza.
Em abril de 2012, já havia sido firmado o Termo de Ajustamento de Conduta entre o MPCE, Polícia Militar do Ceará (PM), Secretaria do Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel), Federação Cearense de Futebol (FCF) e as referidas torcidas organizadas. Na cláusula quarta do documento, constava o compromisso das torcidas de evitarem violência, tumultos, brigas, incitação à violência etc, sob penas das sanções ali previstas.
Foi tentado contato com os presidentes da Cearamor e da TUF, mas ligações não foram atendidas. A JGT não foi localizada para comentar o caso.
G1/CE