O Ministério Público do Estado do Ceará apresentou na manhã desta sexta-feira (10), na sede das Promotorias de Justiça de Russas, o balanço da operação “Hora do Lanche”.
A investigação foi desencadeada ainda no segundo semestre de 2015, quando foram efetivadas três prisões temporárias e uma condução coercitiva em Russas, Caucaia e Fortaleza, envolvendo agentes públicos e proprietários de empresas fornecedoras de merenda escolar para a rede municipal de ensino. Na ocasião, a então secretária de educação, Morlânia Chaves, teve o pedido de prisão decretada.
Os promotores de justiça Dionísio de Melo Junior, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Russas e Virgínia Navarro Fernandes Gonçalves, ambos integrantes do Núcleo de Tutela Coletiva (NUTEC) da 4ª Unidade Regional do MPCE, com sede em Russas, apresentaram detalhes das investigações, encerradas no último mês de maio.
Segundo Dioniso de Melo, ficou claro que uma organização criminosa estava agindo em Russas e após investigações foram denunciadas 10 pessoas e pedida prisões pelos crimes de fraude em licitações, falsificação de documentos públicos, superfaturamentos de preços, falsidade ideológica, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com as investigações, de 2014 a 2015, a Prefeitura realizou licitações para o fornecimento de merenda escolar, porém os itens eram fornecidos por vendedores locais. As empresas envolvidas nas fraudes são a Comercial Alves (Bruna Alves Castro de Sousa-ME) e N.R. de Lima-ME, pertencentes ao mesmo grupo, e que Cicero Cristiano Torquato de Sousa (cunhado do prefeito de Russas) seria o chefe da organização criminosa, que teria desviado dos cofres públicos do município cerca de R$1 milhão no ano de 2014, e que responderá pela pratica de lavagem de dinheiro dentre outros crimes.
Foi sugerida ainda o pedido de improbidade administrativa ao atual prefeito Raimundo Weber de Araújo que, segundo o MP, sabia do esquema.O caso foi enviado a Procuradoria Geral de Justiça devido o mesmo ter foro por prerrogativa de função.
O caso agora fica a cargo do Juiz da 2ª vara da justiça da comarca de Russas, que após ouvir a defesa dos envolvidos deverá se manifestar sobre o acatamento total ou parcial das denúncias.
A investigação foi realizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), através de uma força-tarefa composta pelos promotores de Justiça, Dionísio de melo Júnior, titular da Primeira Promotoria de Justiça da Comarca de Russas; Virgínia Navarro Fernandes Gonçalves, Davi Carlos Fagundes Filho e Venusto Cardoso de Lima, do Núcleo de Tutela a Coletiva (Nutec), da Quarta Unidade Regional do Ministério Público Estadual (MPE), com acompanhamento do promotor de Justiça integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Manoel Epaminondas.
TV Russas
A investigação foi desencadeada ainda no segundo semestre de 2015, quando foram efetivadas três prisões temporárias e uma condução coercitiva em Russas, Caucaia e Fortaleza, envolvendo agentes públicos e proprietários de empresas fornecedoras de merenda escolar para a rede municipal de ensino. Na ocasião, a então secretária de educação, Morlânia Chaves, teve o pedido de prisão decretada.
Os promotores de justiça Dionísio de Melo Junior, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Russas e Virgínia Navarro Fernandes Gonçalves, ambos integrantes do Núcleo de Tutela Coletiva (NUTEC) da 4ª Unidade Regional do MPCE, com sede em Russas, apresentaram detalhes das investigações, encerradas no último mês de maio.
Segundo Dioniso de Melo, ficou claro que uma organização criminosa estava agindo em Russas e após investigações foram denunciadas 10 pessoas e pedida prisões pelos crimes de fraude em licitações, falsificação de documentos públicos, superfaturamentos de preços, falsidade ideológica, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com as investigações, de 2014 a 2015, a Prefeitura realizou licitações para o fornecimento de merenda escolar, porém os itens eram fornecidos por vendedores locais. As empresas envolvidas nas fraudes são a Comercial Alves (Bruna Alves Castro de Sousa-ME) e N.R. de Lima-ME, pertencentes ao mesmo grupo, e que Cicero Cristiano Torquato de Sousa (cunhado do prefeito de Russas) seria o chefe da organização criminosa, que teria desviado dos cofres públicos do município cerca de R$1 milhão no ano de 2014, e que responderá pela pratica de lavagem de dinheiro dentre outros crimes.
Foi sugerida ainda o pedido de improbidade administrativa ao atual prefeito Raimundo Weber de Araújo que, segundo o MP, sabia do esquema.O caso foi enviado a Procuradoria Geral de Justiça devido o mesmo ter foro por prerrogativa de função.
O caso agora fica a cargo do Juiz da 2ª vara da justiça da comarca de Russas, que após ouvir a defesa dos envolvidos deverá se manifestar sobre o acatamento total ou parcial das denúncias.
A investigação foi realizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), através de uma força-tarefa composta pelos promotores de Justiça, Dionísio de melo Júnior, titular da Primeira Promotoria de Justiça da Comarca de Russas; Virgínia Navarro Fernandes Gonçalves, Davi Carlos Fagundes Filho e Venusto Cardoso de Lima, do Núcleo de Tutela a Coletiva (Nutec), da Quarta Unidade Regional do Ministério Público Estadual (MPE), com acompanhamento do promotor de Justiça integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Manoel Epaminondas.
TV Russas