Mesmo impedido de assumir um posto no governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escalado pela presidente Dilma Rousseff para exercer informalmente a partir desta segunda-feira (21) a articulação política do Palácio do Planalto, função típica do chefe da Casa Civil.
Com um prazo exíguo de pouco mais de uma semana, o dirigente petista desembarcará em Brasília para capitanear uma estratégia que impeça o rompimento do PMDB com o governo federal.
A cúpula nacional do partido marcou para o dia 29 de março reunião para tomar uma decisão oficial sobre o assunto. Com o agravamento da crise política, sobretudo com a divulgação de gravações entre Lula e Dilma, o Palácio do Planalto reconhece que as chances de desembarque do PMDB cresceram.
Para um auxiliar presidencial, não é possível neste momento "perder tempo" esperando por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a posse do petista, a qual deverá ficar apenas para depois do feriado.
O momento, segundo o auxiliar, exige uma "operação forte" e uma "ofensiva direcionada" para evitar que aumentem consideravelmente as chances de abertura do processo de impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.
A decisão de escalar Lula, segundo auxiliares da presidente, tem como objetivo ainda reafirmar versão de que o petista aceitou assumir a Casa Civil não para se proteger de uma eventual prisão, mas para tentar recuperar as condições de governabilidade de sua sucessora no Planalto.
Estadão Conteúdo
Com um prazo exíguo de pouco mais de uma semana, o dirigente petista desembarcará em Brasília para capitanear uma estratégia que impeça o rompimento do PMDB com o governo federal.
A cúpula nacional do partido marcou para o dia 29 de março reunião para tomar uma decisão oficial sobre o assunto. Com o agravamento da crise política, sobretudo com a divulgação de gravações entre Lula e Dilma, o Palácio do Planalto reconhece que as chances de desembarque do PMDB cresceram.
Para um auxiliar presidencial, não é possível neste momento "perder tempo" esperando por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a posse do petista, a qual deverá ficar apenas para depois do feriado.
O momento, segundo o auxiliar, exige uma "operação forte" e uma "ofensiva direcionada" para evitar que aumentem consideravelmente as chances de abertura do processo de impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.
A decisão de escalar Lula, segundo auxiliares da presidente, tem como objetivo ainda reafirmar versão de que o petista aceitou assumir a Casa Civil não para se proteger de uma eventual prisão, mas para tentar recuperar as condições de governabilidade de sua sucessora no Planalto.
Estadão Conteúdo