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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Municípios do Sertão Central apresentam realidades diferentes no piso salarial dos professores

Quixadá
Os professores da maioria dos municípios do Centro do Estado não estão satisfeito com a política aplicada pelos gestores públicos em relação ao piso da categoria. Em vários municípios as prefeituras estão efetuando apenas o repasse estipulado pelo Ministério da Educação (MEC). Como a Lei do Piso estabelece o pagamento do valor dos salários em cima da quantidade de alunos matriculados regularmente anualmente, pretendiam receber mais. Ao invés dos R$ 1.917,78 estipulados pelo MEC,  esperavam pelo menos atingir a casa dos R$ 2.300,00 para quem ensina 40 horas semanais.
Na região, em alguns municípios a relação dos professores com as Prefeituras está melhorando. Esse é o diagnóstico apresentado pela presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Quixadá e Região (Sindsep), Neiva Esteves. Ela apresenta como exemplo a Prefeitura de Quixadá. Do reajuste proposto pelo Governo Federal, de 13,10% o Município está pagando 3% a mais. Outro avanço para a categoria está relacionado à redução de 1/3 das horas aula, para planejamento extraclasse.
Noutros municípios vizinhos, como Banabuiú, Choró, Ibaretama e Ibicuitinga, a reposição está sendo apenas do piso estabelecido pelo MEC. Os professores estão em negociação com os prefeitos. Nos casos de Choró e Ibaretama, onde muitos educadores estão em regime de contrato temporário, os salários acabam atrasando. Para piorar, a categoria não conta nem com um calendário de pagamento. Banabuiú, já conta com um calendário programado, mas não é cumprido. Já em Quixadá a situação é bem diferente. Além dos dias definidos para os pagamentos, a data base para o reajuste dos professores, janeiro, foi até reconhecida pela Secretaria Municipal de Educação.
FONTE MONÓLITOS POST