As irregularidades que estão sendo investigadas pela Polícia Federal na Petrobras acontecem em outras áreas do Brasil, como portos, aeroportos, rodovias e hidrelétricas, afirmou nesta terça-feira o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga denúncias na petroleira.
“Isso que está no noticiário, que acontecia na Petrobras, acontecia no Brasil inteiro, nas rodovias, nas ferrovias, nos portos, aeroportos, nas hidrelétricas, isso acontece no Brasil inteiro, é só pesquisar”, declarou Costa, durante acareação com o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.
Inicialmente, Costa disse que não responderia perguntas, uma vez que participa de um programa de delação premiada da Justiça. Mas após ser questionado, decidiu dar algumas declarações.
Costa foi preso neste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Passou seis meses na carceragem, até aceitar acordo de delação premiada, na qual denunciou um suposto esquema de sobrepreço e corrupção na Petrobras que alimentaria os cofres de partidos políticos.
Apesar de não ter dado detalhes de seu depoimento à Justiça, ele disse à CPMI que confirma as suas denúncias.
“Não tem nada na delação que eu falei que eu não confirme”, afirmou o ex-diretor.
Costa ressaltou que entrou na Petrobras em 1977 e assumiu a diretoria de Abastecimento 27 anos depois, e que em todas as posições anteriores, assumiu sem necessidade de apoio político.
Entretanto, Costa destacou que desde o governo de José Sarney (1985-1990) as indicações para diretorias da petroleira e de outras estatais dependiam de apoio político.
Costa frisou se arrepender "amargamente" por ter aceitado o cargo e que tudo que está acontecendo faz sua família sofrer.
"Infelizmente aceitei uma indicação política para assumir a diretoria de Abastecimento, infelizmente, estou extremamente arrependido de ter feito isso", afirmou. "Aceitei esse cargo e esse cargo me deixou e nos deixou aqui onde estou hoje."
* Com informações da Reuters
“Isso que está no noticiário, que acontecia na Petrobras, acontecia no Brasil inteiro, nas rodovias, nas ferrovias, nos portos, aeroportos, nas hidrelétricas, isso acontece no Brasil inteiro, é só pesquisar”, declarou Costa, durante acareação com o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.
Inicialmente, Costa disse que não responderia perguntas, uma vez que participa de um programa de delação premiada da Justiça. Mas após ser questionado, decidiu dar algumas declarações.
Costa foi preso neste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Passou seis meses na carceragem, até aceitar acordo de delação premiada, na qual denunciou um suposto esquema de sobrepreço e corrupção na Petrobras que alimentaria os cofres de partidos políticos.
Apesar de não ter dado detalhes de seu depoimento à Justiça, ele disse à CPMI que confirma as suas denúncias.
“Não tem nada na delação que eu falei que eu não confirme”, afirmou o ex-diretor.
Costa ressaltou que entrou na Petrobras em 1977 e assumiu a diretoria de Abastecimento 27 anos depois, e que em todas as posições anteriores, assumiu sem necessidade de apoio político.
Entretanto, Costa destacou que desde o governo de José Sarney (1985-1990) as indicações para diretorias da petroleira e de outras estatais dependiam de apoio político.
Costa frisou se arrepender "amargamente" por ter aceitado o cargo e que tudo que está acontecendo faz sua família sofrer.
"Infelizmente aceitei uma indicação política para assumir a diretoria de Abastecimento, infelizmente, estou extremamente arrependido de ter feito isso", afirmou. "Aceitei esse cargo e esse cargo me deixou e nos deixou aqui onde estou hoje."
* Com informações da Reuters
Fonte: Ceará News