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segunda-feira, 7 de julho de 2014

CBF denunciará médicos que cogitaram Neymar na final da Copa



Departamento médico da Seleção Brasileira quer punições a quem cogitou um tratamento alternativo para colocar Neymar na final da Copa do Mundo, no próximo domingo. A CBF avisou que encaminhará a tentativa ao Conselho Federal de Medicina para que seja iniciado um processo.

“As medidas da ética médica, que requer o caso, serão encaminhadas à análise do Conselho Federal de Medicina para os procedimentos cabíveis ao caso, ao nosso ver de extrema gravidade aos artigos de nosso código de conduta”, informa o comunicado divulgado pela entidade.

Os rumores de que o camisa 10 poderia entrar em campo no Maracanã, caso o Brasil passe pela Alemanha na terça-feira, surgiram após a visita de Mauricio Zenaide e Rafael Martini, médico e fisioterapeuta do Santos, respectivamente, e especialistas em coluna ao jogador em sua casa no Guarujá nesse sábado. Infiltrações dariam uma possibilidade mínima de o atacante conseguir jogar.

A possibilidade fez com que o médico da Seleção, José Luis Runco, entrasse ao vivo no programa Domingo do Faustão, da TV Globo, para dizer que ela era absurda, reiterando os riscos à saúde de Neymar. Quase simultaneamente, o site oficial do jogador publicou comunicado avisando que o astro poderia entrar em campo no próximo domingo caso suportasse as dores, mas só obedeceria ao tratamento de Runco.

Confira o comunicado da CBF na íntegra:
A CBF esclarece que o atleta Neymar, com fratura estável de apófise transversa de L3, com excelente prognóstico à sua vida de atleta, desde que a consolidação da mesma se faça no tempo que a boa prática médica requer, e que condutas açodadas colocam em risco sua vida futura como atleta conforme as propagadas em alguns informes de mídia, por colegas médicos, o que, óbvio, não muda a conduta da comissão médica da Seleção Brasileira.
As medidas da ética médica, que requer o caso, serão encaminhadas à análise do Conselho Federal de Medicina para os procedimentos cabíveis ao caso, ao nosso ver de extrema gravidade aos artigos de nosso código de condutas.


Fonte: Terra