O plano do governo de aumentar os pontos de troca de moeda durante a Copa do Mundo não deve ser implementado integralmente. Os Correios decidiram não entrar no mercado de câmbio turismo e a Caixa Econômica Federal também não vai oferecer esse serviço nas lotéricas.
O principal motivo para que esses projetos não tenham saído do papel é a expectativa de baixa demanda pelo serviço. Corretoras de câmbio acreditam que, pela Copa ser um evento de curta duração, a maior parte dos gastos de turistas será paga com cartões. O dinheiro em espécie também enfrenta o problema dos custos e riscos de transporte e armazenamento.
Em 2011, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou os Correios e lotéricas a fazer operações de câmbio de até R$ 3.000. Os Correios informaram que, no momento, é inviável realizar o serviço, que exigiria um investimento adicional em segurança. Já a Caixa está adaptando algumas agências próprias para aumentar os pontos de atendimento a estrangeiros. Hoje, há mais de 5.000 locais de troca em todo o País.