O jogador de futebol Diogo Campos, do Atlético-GO, foi indiciado por lesão corporal, injúria, difamação e perturbação do sossego após ser denunciado à Polícia Civil por moradores de um prédio de Goiânia . Segundo a denúncia, a briga foi causada porque o atacante estacionou o carro em local inadequado, impedindo uma família de entrar na garagem do edifício, onde mora a namorada dele.
Diogo Campos teria se irritado quando vizinhos pediram que ele retirasse o veículo e, de acordo com os moradores, chegou a bater em uma mulher. Ele nega as agressões.
A discussão aconteceu na noite de domingo (13), depois que o Atlético-GO conquistou o título de campeão do Campeonato Goiano 2014. O casal que teve a garagem bloqueada diz que chegava de um hospital com um bebê de colo quando se deparou com o veículo do jogador impedindo a passagem.
Os moradores do prédio alegam que quando pediram que ele retirasse o carro, a discussão teve início e a sogra do jogador também se envolveu. Eles afirmam que a mulher chegou a tentar agredir o pai da criança, o analis
Meu cunhado tinha chegado, o carro estava na porta e ela [a sogra do jogador] foi agredir ele com palavras. Aí ela já foi para cima e eu fui tentar tirar ela de cima dele”, afirma a estoquista Vanessa Feitosa.
A família afirma que em seguida o jogador tentou bater em André. Para impedir a agressão, a mãe do bebê, Darlene Feitosa, entrou no meio da briga. Eles afirmam que ela acabou sendo agredida fisicamente por Diogo Campos. As marcas da agressão podem ser vistas no braço e nuca da mulher.
O jogador Diogo Campos não quis conceder entrevista, mas afirmou que não tinha nada com a discussão e apenas tentava separar a briga entre a sogra e os vizinhos. Ele disse ainda que vai tentar encontrar testemunhas para provar que não é o autor da agressão.
O caso foi registrado como um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) no 4º Distrito Policial, no Setor Bueno. Para André Carneiro, o jogador deveria ter dialogado com a família. “Se ele tivesse chegado e tentado apaziguar a coisa, falando ‘eu não vou colocar o carro aí mais, você me desculpa’, não teria chegado a tanto”, acredita o analista.
SITE G1