Nesta quarta, 18 de maio, data instituída pela Lei Federal 9.970/00 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Prefeitura de Russas, por meio do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) vinculado à Secretaria do Trabalho e Assistência Social – SETAS, realizou ações no centro da cidade para celebrar a importante data.
Uma Blitz Educativa em pontos da Avenida Dom Lino e panfletagem no centro comercial da cidade aconteceram logo cedo. O objetivo das atividades foi de sensibilizar a sociedade para o combate ao abuso e exploração sexual do público infanto-juvenil.
Em outra ação do dia, profissionais da SETAS participaram de programas em emissoras de rádio, aonde exploraram com profundidade a temática, visando esclarecer e sensibilizar a sociedade para o tão grave problema de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Atividades voltadas para a causa vem sendo desenvolvidas desde o dia 12 de maio nas Escolas da Rede Municipal de Ensino, e prosseguirão até o dia 31, quando será realizado o Primeiro Seminário de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontecerá a partir das 7h30min, no Centro vocacional Tecnológico (CVT).
As ações da campanha fazem com que a sociedade conheça mais ainda esse tipo de violência e seja encorajada a denunciar eventuais casos as autoridades competentes.
Para denunciar, a sociedade dispõem dos seguintes órgãoss: Conselho Tutelar (88 3411-8425), Disque 100, CREAS (88 3411-8424) ou Delegacia.
História da data
No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há 43 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.