A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) emitiu nota oficial confirmando as setes mortes em Chacina no Benfica, ocorrida na noite de sexta-feira (9). De acordo com a Pasta de Segurança, as Polícias Civil e Militar estão em diligências à procura de suspeitos. Quem conduz a investigação é a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil apura as circunstâncias de cada caso e se há relação entre eles no sentido de identificar e prender os autores das mortes.
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Na nota, a SSPDS afirma que, em informações preliminares, suspeitos em um Honda Civic dispararam contra pessoas que estavam na Praça da Gentilândia. Minutos depois, na Vila Demétrio, nas proximidades da sede da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), suspeitos em outro veículo atiraram em um grupo de jovens que bebia no local. Na fuga, na Rua Joaquim Magalhães, os criminosos atiraram contra duas pessoas que usavam uniforme de uma torcida organizada e estavam retornando de um estabelecimento comercial onde teriam comprado bebida alcoólica.
Os nomes das mortos na Praça da Gentilândia foram identificadas como José Gilmar Furtado de Oliveira Júnior (33), com passagens por roubo e posse de drogas; Antônio Igor Moreira e Silva (26), com passagem por posse de droga: e Joaquim Vieira de Lucena Neto (21), sem antecedentes. Na Vila Demétrio, foi constatado óbito de Carlos Victor Meneses Barros (23), sem antecedentes. Na Rua Joaquim Magalhães, a vítima fatal foi Pedro Braga Barroso Neto (22), com duas passagens por roubo e uma por associação criminosa.
Ainda segundo a SSPDS, quatro vítimas baleadas nas ocorrências foram levadas para o Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza. Duas pessoas não resistiram aos ferimentos e morrerem na unidade hospitalar. As vítimas fatais foram identificadas como Emilson Bandeira de Melo Júnior (27) e Adenilton da Silva Ferreira (24), ambos sem antecedentes criminais. Outras duas vítimas seguem em atendimento no hospital.
A SSPDS convocou, na manhã deste sábado, uma coletiva de imprensa para tratar sobre o ataque na sede da DHPP.
Red; DN