Com capacidade máxima de armazenamento de quase 6 milhões e meio de m³, o reservatório é o primeiro da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) a sangrar neste ano
Devido às últimas precipitações, a barragem do Rio Cocó atingiu seu limite máximo nesta sexta-feira (23), conforme o Portal Hidrológico da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh).
Com capacidade máxima de armazenamento de quase 6 milhões e meio de m³, o reservatório é o primeiro da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) a sangrar neste ano.
A obra é responsável por conter o excedente de água no período mais intenso da quadra chuvosa na Capital, evitando alagamento em bairros vulneráveis ao longo do rio.
No total, o investimento foi da ordem de R$ 105 milhões. A intervenção contempla a dragagem e o saneamento do Rio Cocó, além da urbanização do trecho que vai da BR-116 até a avenida Paulino Rocha, às margens do curso d’água.
Bom volume armazenado
Além do Cocó, outros seis reservatórios estão com volume armazenado entre 80 e 89%:
- Maranguapinho,
- Gavião,
- Tijuquinha,
- Acaraú Mirim,
- São Vicente,
- Itaúna.
Outros dois estão entre 90 e 99% de volume armazenado, Tucunduba e Germinal; além da sangria do açude Caldeirões, que atingiu a capacidade na última terça-feira (20). A sangria ocorre em um contexto bastante positivo para o Ceará, que vem sendo assolado há seis anos seguidos pela seca.
Na última quinta-feira (22), a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgou o prognóstico de chuvas no Ceará para o próximo trimestre - março, abril, maio. Na análise, o órgão aponta que há 45% de chances do estado receber chuvas acima da média, 35% em torno normal e 20% abaixo do normal no próximo trimestre.
Red; DN