Helicóptero que prestava serviço à TV Globo fazia imagens para o jornal Bom Dia Pernambuco, quando caiu no mar
Pelo menos duas pessoas morreram na queda do Globocop, helicóptero da TV Globo em Pernambuco, na manhã desta terça-feira (23). O acidente ocorreu na praia do Pina, zona sul do Recife, por volta das 6h.
Duas vítimas morreram na hora, o comandante Daniel Galvão e a 1ª sargento da Aeronáutica Lia Maria Abreu de Souza, e uma terceira foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para o Hospital da Restauração, localizado no centro da capital.
O homem, o operador de transmissão Miguel Brendo Pontes Simões, está passando por cirurgia. Segundo a assessoria da unidade, ele chegou em choque e com politraumatismo. O estado de saúde dele é considerado gravíssimo.
Informação corrigida
Inicialmente, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco havia confirmado que a queda do helicóptero provocou três mortes, mas a informação foi corrigida pela pasta. As três vítimas - dois mortos e mais um sobrevivente - foram retiradas do mar por moradores do local.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, 20 homens da corporação, com apoio de motos aquáticas, participam das buscas dos destroços do helicóptero e de mais duas vítimas, que estariam na aeronave no momento do acidente. Um helicóptero da Secretaria de Defesa Social sobrevoa o local em busca das vítimas.
O acidente
Testemunhas disseram ao canal Globo News que houve um clarão e, então, o helicóptero rodopiou e caiu. A aeronave afundou no mar e os bombeiros usaram motos aquáticas para chegar ao local do acidente.
O helicóptero tinha acabado de fazer imagens da capital pernambucana. A aeronave pertence à empresa Helisae Helicópteros do Nordeste, que presta serviços para a Rede Globo há mais de 10 anos. Segundo informou a emissora, a aeronave passou por inspeções e por uma revisão na última semana.
Em seu site, a Helisae informa que trabalha na captação de imagens aéreas, aerofotografia, aerofilmagem, aeroinspeção, aeroreportagem e aeropublicidade desde junho de 2005. Diz, ainda que atende grupos empresariais do ramo de petróleo, gás, energia, construção e órgãos do governo.
Red. DN