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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Chuvas, escassez de providências

Enquanto chover e assistirmos aos transbordamentos seguidos de injustificados desperdícios, clamamos: “AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, DESPERTAI-VOS!!! Não desperdicem mais esse tesouro que hoje abunda, ontem nos era escasso e talvez amanhã possa nos faltar!”

Os grandes reservatórios (açudes), mesmo que necessários, imprescindíveis reconhecemos, têm menos efetividade do que PEQUENAS BARRAGENS a serem construídas ao longo dos nossos rios e riachos. Assim as águas não seriam desperdiçadas ao escorrerem canalizadas e sem aproveitamento diretamente para o mar; manter-se-iam replenos os lençóis freáticos (reservas nas partes subterrâneas); seriam criados pequenos balneários para diversão e alegria da coletividade, além de aumentar a piscosidade nesses cursos de águas. Ressalte-se mais que o custo é extremamente menor do que hoje se investe em açudes de quaisquer portes.

O que se lhes falta então para diligenciar nesse sentido ou preferem optar por medidas paliativas e a um custo extremamente mais elevado, além de outros inconvenientes que fragilizam nossa economia e toda estrutura familiar por decorrência da dizimação de já diminutos rebanhos e lavouras das famílias que residem na área rural?

Chega de visão apequenada, inabilidade administrativa na gestão dos recursos públicos e até oportunismo eleitoreiro, tão somente, quando do uso sistemático de promessas de obras, muitas das quais que proteladas indefinida e injustificadamente como o caso da desejada e imperativa Transposição do São Francisco.

A hora é esta para equacionar e minimizar definitivamente efeitos climáticos adversos com escassez de água que peculiares em nossas regiões.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO