'Tinha que matar era mais. Tinha que fazer uma chacina por semana'. A declaração foi reiterada em redes sociais.
O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, pediu demissão, ainda na noite da sexta-feira (6), após declaração desastrosa sobre as chacinas nos presídios de Roraima e do Amazonas. O pedido foi aceito pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Bruno Júlio, filiado ao PMDB, afirmou: "Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana". O agora ex-secretário explicou que era "filho de policial" e "meio coxinha".
Diante da repercussão negativa, Bruno divulgou nota através de redes sociais na qual defende que "quis dizer foi que, embora o presidiário também mereça respeito e consideração, temos que valorizar mais o combate à violência com mecanismos que o Estado não tem conseguido colocar a disposição da população plenamente".
A Secretaria da Juventude é vinculada à Secretaria de Governo, e o cargo conta com salário de R$ 13.974,20. Bruno Júlio está licenciado da Juventude do PMDB, é filho do ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB), e é investigado por lesão corporal contra ex-mulher e por assédio sexual contra uma funcionária em outras duas investigações.
Confira, na íntegra, a nota de esclarecimento de Bruno Júlio: