Camilo Santana mandou exonerar o oficial por interesses políticos |
Após a descoberta de que um sequestrador e foragido da Justiça pernambucana exercia o cargo de assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Ceará, fato que culminou na sua prisão, o Comando-Geral da Polícia Militar determinou a imediata exoneração do oficial que comandou a operação de captura do bandido.
O tenente-coronel PM Cícero Henrique Bezerra, o “número dois” na Inteligência do Estado-Maior da PM, foi exonerado de suas funções em ato assinado pelo comandante-geral da PM, coronel Geovani Pinheiro, por ordem direta do governador do Estado, Camilo Santana (PT), sem, sequer comunicação ao secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal Delci Teixeira.
A “demissão” do tenente-coronel Henrique do setor de Inteligência do Alto Comando da PM expõe à sociedade cearense como anda a Segurança Pública no Estado, com um plano de redução da criminalidade batizado de “Ceará Pacífico” que até agora não teve nenhum resultado positivo no combate à criminalidade e à violência. Portanto, um fracasso, com o aumento de assassinatos, ataques a bancos, latrocínios (roubos seguidos de morte), execuções sumárias em presídios e o avanço do tráfico pela chegada das facções criminosas PCC e Comando Vermelho no Estado.
Demitido
A operação de Inteligência comandada pelo tenente-coronel Henrique resultou na prisão de Fernando Soares Simplício, sequestrador apontado pela Justiça pernambucana como integrante de uma quadrilha familiar responsável por vários crimes naquele Estado. No Ceará, Fernando e os “Irmãos Simplício” foram os responsáveis pelo sequestro da menina Viviane Tavares, filha de um empresário do ramo de alimentos, na cidade de Juazeiro do Norte.
Fernando Simplício, ou “Fernando Borel”, exercia o cargo de assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado, lotado no gabinete do deputado Osmar Baquit, atual secretário da Pesca do Estado. Baquit já se pronunciou sobre o fato e disse ter atendido ao pedido de um correligionário, sem saber que se tratava de um criminoso foragido da Justiça.
Afastado dos trabalhos de Inteligência, o coronel agora está lotado em um setor burocrático da PM. Mesmo sendo um dos oficiais mais atuantes no combate ao crime, responsável pela desarticulação de várias quadrilhas de ladrões de bancos, sequestradores, homicidas e traficantes. O ato do Comando-Geral causou uma sensação negativa entre o oficialato da Corporação, que promete reagir.
Blog do Fernando Ribeiro
O tenente-coronel PM Cícero Henrique Bezerra, o “número dois” na Inteligência do Estado-Maior da PM, foi exonerado de suas funções em ato assinado pelo comandante-geral da PM, coronel Geovani Pinheiro, por ordem direta do governador do Estado, Camilo Santana (PT), sem, sequer comunicação ao secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal Delci Teixeira.
A “demissão” do tenente-coronel Henrique do setor de Inteligência do Alto Comando da PM expõe à sociedade cearense como anda a Segurança Pública no Estado, com um plano de redução da criminalidade batizado de “Ceará Pacífico” que até agora não teve nenhum resultado positivo no combate à criminalidade e à violência. Portanto, um fracasso, com o aumento de assassinatos, ataques a bancos, latrocínios (roubos seguidos de morte), execuções sumárias em presídios e o avanço do tráfico pela chegada das facções criminosas PCC e Comando Vermelho no Estado.
Demitido
A operação de Inteligência comandada pelo tenente-coronel Henrique resultou na prisão de Fernando Soares Simplício, sequestrador apontado pela Justiça pernambucana como integrante de uma quadrilha familiar responsável por vários crimes naquele Estado. No Ceará, Fernando e os “Irmãos Simplício” foram os responsáveis pelo sequestro da menina Viviane Tavares, filha de um empresário do ramo de alimentos, na cidade de Juazeiro do Norte.
Fernando Simplício, ou “Fernando Borel”, exercia o cargo de assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado, lotado no gabinete do deputado Osmar Baquit, atual secretário da Pesca do Estado. Baquit já se pronunciou sobre o fato e disse ter atendido ao pedido de um correligionário, sem saber que se tratava de um criminoso foragido da Justiça.
Afastado dos trabalhos de Inteligência, o coronel agora está lotado em um setor burocrático da PM. Mesmo sendo um dos oficiais mais atuantes no combate ao crime, responsável pela desarticulação de várias quadrilhas de ladrões de bancos, sequestradores, homicidas e traficantes. O ato do Comando-Geral causou uma sensação negativa entre o oficialato da Corporação, que promete reagir.
Blog do Fernando Ribeiro