A Petrobras aumentou, nas refinarias, em dezembro do ano passado, os preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, vendido na modalidade granel e em botijões de 20 e 45 quilos, também conhecidos como botijões industriais.
No Ceará, o reajuste no ficou entre 15% e 18%, segundo informou o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado do Ceará (Sincegás).
De acordo com o Sindicato do setor, esse aumento pode impactar, por exemplo, no preços das refeições fora de casa, já que a maior parte dos consumidores do GLP nessa modalidade são restaurantes e hotéis, além de outros segmentos comerciais e estabelecimentos ligados à indústria e hospitais.
Sem alta no botijão 13Kg
O reajuste foi feito em um contexto de queda do valor do barril de petróleo no mercado internacional, o que acabou surpreendendo o setor industrial do País, que esperava ganhar competitividade. O aumento não atingiu o gás comercializado em botijão.
De acordo com a Petrobras, o GLP vendido em botijões de 13 quilos, destinado ao uso residencial, não sofre reajuste desde 2002. Uma alta nesse produto, que responde por 75% do mercado de gás liquefeito, teria impacto na inflação.
O GLP a granel, que passou pela mudança de preço, é usado, por exemplo, no aquecimento de água e de ambientes e para a cocção de alimentos.
Fatia de 25% das vendas
Na indústria, ele é utilizado em funções menos complexas, como acionar maçaricos e esquentar equipamentos. Estes segmentos da cadeia de consumo são responsáveis por 25% dos volumes de vendas de GLP no País.
fonte Diário do Nordeste