A Unidade de Risco 1 do Hospital de Messejana passou, durante esta semana, por processo de desinfecção. O motivo foi o aparecimento da bactéria Acinetobacter bahlmani, que atingiu sete pacientes da ala. Três deles vieram a óbito e outros quatro estão isolados, em estado grave e continuam em observação.
De acordo com Ernani Ximenes, diretor do Hospital de Messejana, a situação, entretanto, não é motivo para grandes preocupações. "Essa é uma bactéria comum na maioria dos hospitais, por isso, sempre que necessário, realizamos a desinfecção das alas, reduzindo o risco para que a bactéria atinja mais pacientes. O risco de contraí-la existe, mas nós fazemos o máximo para evitar essa situação", comenta.
Infecção
Ernani Ximenes coloca ainda que tanto os pacientes que sofreram óbito como os que ainda estão em observação já estavam com enfermidades em nível avançado. "Numa emergência hospitalar é inevitável que alguns pacientes vão à óbito. Eles já estavam doentes e, por acaso, também foram infectados por essa bactéria, o que foi um fator agravante, mas não o único determinante para as mortes", afirma Ximenes.
A Acinetobacter bahlmani causa septicemia, ou seja, infecção geral grave no organismo. A Unidade de Risco 1 deve ser liberada hoje para novos pacientes.
Crédito Diário do Nordeste.