Uma facção criminosa em atuação na cidade de Fortaleza teria definido uma quantidade específica de policiais que estariam “marcados para morrer”, em retaliação à morte de um dos líderes do grupo, morto em confronto com a polícia no Rio de Janeiro.
A informação foi repassada à equipe da TV Cidade Fortaleza por um policial que era amigo de Bruno Lopes Marques, soldado da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) assassinado na noite desta segunda-feira (12). Bruno foi morto quando estava de folga, jogando baralho com amigos, com mais de 20 disparos de arma de fogo.
Os ataques do grupo criminoso teria origem na morte de um dos líderes da facção, que havia se evadido para o Rio de Janeiro. No fim do último mês, ele foi morto em confronto com a polícia fluminense. Logo em seguida, no dia 1º de fevereiro, o bairro do Pirambu – onde a facção em questão atua – amanheceu com o comércio fechado, supostamente por ordem do grupo criminoso, que havia determinado luto na região para os moradores do bairro.
A paralisação do comércio local continuou por alguns dias, mas o grupo criminoso ainda estaria planejando ataques sucessivos, com foco nas equipes de segurança, em retaliação. Com isso, o assassinato do soldado Marques nesta segunda-feira, no Carlito Pamplona, seria apenas um de vários ataques do grupo criminoso contra os agentes de segurança.
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