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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Arrecadação federal alcança níveis históricos em janeiro; R$ 280,63 bilhões

 No total, os recursos administrados pela Receita Federal apresentaram um aumento real de 7,07% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 262,87 bilhões.

O governo federal registrou um aumento real de 6,67% na arrecadação em janeiro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 280,63 bilhões, conforme divulgado pela Receita Federal nesta quinta-feira (22). Este é o melhor resultado já alcançado para o mês de janeiro desde o início da série histórica em 1995.

O desempenho excepcional do mês passado foi impulsionado por fatores econômicos e legislativos que impactaram positivamente a coleta de impostos. Um dos principais contribuintes para esse resultado foi a taxação de fundos de investimentos operados por brasileiros de alta renda, gerando ganhos atípicos de R$ 4,1 bilhões aos cofres públicos.

A mudança na legislação, que alterou a taxação de fundos exclusivos e offshore, permitindo o pagamento antecipado por parte dos investidores, foi um dos principais motivadores desse aumento. Essa medida reflete um esforço do governo em equilibrar as contas públicas, como destacado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, a arrecadação foi beneficiada pelo crescimento da massa salarial e do valor das importações, refletindo o comportamento positivo dos indicadores econômicos. A reoneração de combustíveis e o aumento no pagamento de impostos sobre a rentabilidade de empresas, especialmente instituições financeiras, também contribuíram para o resultado expressivo.

No total, os recursos administrados pela Receita Federal apresentaram um aumento real de 7,07% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 262,87 bilhões. Já as receitas administradas por outros órgãos, com destaque para os royalties sobre a exploração de petróleo, tiveram um aumento real de 1,08%, alcançando R$ 17,76 bilhões.

O desempenho robusto da arrecadação em janeiro fortalece os esforços da equipe econômica em direção a um déficit fiscal zero neste ano, reduzindo a necessidade de bloqueios em verbas de ministérios nos próximos meses para alcançar esse objetivo. Este resultado promissor reflete não apenas a recuperação da economia, mas também a eficácia das medidas adotadas para fortalecer as finanças públicas.

FOLHA DO ESTADO