
Ao lado dos comandantes de todos os órgãos vinculados à SSPDS (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Forense), André Costa revelou que já são 261 militares identificados como envolvidos no “movimento”, e que estes, serão processados e podem ser expulsos da corporação, além de presos pelos crimes militares de motim, revolta e vandalismo.
Sobre as mulheres dos militares, Costa foi enfático: “Elas, que se dizem mulheres dos policiais, também vão responder pelos crimes militares, mesmo não sendo militares. Ninguém vai ficar de fora. Todos vão responder a Inquérito Policial Militar (IPM), a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e ficarão de fora da folha de pagamento, não vão receber salários e isso vai prejudicar as suas famílias”, acentuou.
André Costa disse, ainda, que estão sendo mobilizados inspetores, delegados e escrivães das delegacias e departamentos da Polícia Civil para reforçar a segurança nas ruas de Fortaleza e que um Gabinete de Gestão de Crise foi instalado ainda nesta terça-feira (18) que envolve a Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Perícia Forense (Pefoce), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal (PF), Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) e outros organismos que estão mobilizando seus efetivos para manter a segurança da população.
Sobre as reivindicações da categoria, o secretário voltou a afirmar que, “o governo buscou sempre o diálogo com as associações e, juntos, construíram uma tabela do reajuste. O diálogo foi estabelecido e levado, inclusive, para a Assembleia e discutido também os deputados, e tudo foi acertado. Eles (os policiais) anunciaram uma grande conquista e não há razão para este movimento. Todas as medidas foram tomadas e quem participa deste movimento vai responder de acordo com a lei, ninguém vai ficar de fora”, repetiu.
(Blog do Fernando Ribeiro)