A delação é uma das peças-chave da Operação Calvário, que mira o ex-governador e o atual chefe do Executivo da Paraíba.
Livânia Faria, ex-secretária estadual de Administração da Paraíba, delatou uma suposta mesada de R$ 120 mil ao governador João Azevedo para bancar gastos pessoais e de sua campanha, em 2018.
Em seu acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF), Livânia relata que o político sabia que o dinheiro era de contratos fraudulentos da Saúde e o usou para bancar despesas de seus parentes.
A ex-secretária apontou ainda o suposto envolvimento do governador com corrupção de fiscais em obras de esgoto e repasses de R$ 900 mil para pagar fornecedores de campanha.
Em nota, segundo o portal Terra, Azevedo afirma que as despesas da pré-campanha e da campanha “se deram de forma lícita”.
O governador da Paraíba foi alvo de buscas e apreensões autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no último dia 17 de dezembro, quando a Operação Calvário foi deflagrada.
Na mesma ação, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) teve sua prisão decretada, envolvido com propinas superiores a R$ 134 milhões da Saúde. Ele se entregou, mas foi solto no dia seguinte por ordem do ministro Napoleão Nunes Maia, do STJ.
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