Na última sexta-feira (19), a 2ª Vara da Comarca de Quixadá recebeu uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa ajuizada pelo Ministério Público em desfavor do o prefeito Ilário Marques (PT). O órgão ministerial acusa o petista da prática de nepotismo, pois ele usou da sua influência como então presidente do Consórcio Público da Microrregião de Quixadá para nomear seu genro, Milton Xavier Dias Neto, vulgo Neto Dias, para o cargo de diretor-executivo, função com alto salário. Neto Dias foi preso e é um dos investigados na operação “Casa de Palha”, que investiga fraudes em licitações no Executivo e também no Legislativo quixadaense.
Já nessa terça-feira (23), o juiz Dr. Welithon Alves de Mesquita aceitou mais uma ação contra o petista, também, por ato de improbidade administrativa. O Ministério Público acusa Ilário Marques (PT) de reiteradamente descumprir decisões judiciais para burlar a homologação do concurso público e a convocação dos aprovados.
Ao analisar a peça ministerial, o juiz ressalta a gravidade dos fatos cometidos pelo prefeito de Quixadá. “Quanto aos fatos descritos na petição inicial, parece-me que as condutas narradas naquela peça enquadram-se, em tese, no conceito de improbidade administrativa, uma vez que a gravidade dos fatos narrados pelo MPE, somada às provas colacionadas à inicial, leva a inferir-se pela necessidade de prosseguimento do feito”, disse o magistrado.
Esta Ação Civil Pública comprova o que tem sido mostrado constantemente nas matérias veiculadas pelo Monólitos Post: O desejo incontrolável do prefeito de Quixadá em burlar o concurso realizado pela gestão anterior. Em julho, o site mostrou que a prefeitura abriu um processo seletivo simplificado, debochando do concurso e tentando abrigar aliados na gestão. Além disso, vale destacar que o alcaide manteve o processo seletivo mesmo após o Ministério Público recomendar a sua anulação.
Fonte; Monolitos Post
Blog; Erivando Lima