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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA IGUALITÁRIA II



Para conhecimento coletivo e consciência plena da necessidade da Reforma da Previdência é preciso que tenhamos, também e paralelamente, a noção de certos dados que omitidos nos deixam perplexos ao tempo em que alguns, de tão controvertidos, posto que visem apenas um lado, ou são excluídos, e assim beneficiam alguns apenas e imerecidamente, maioria das vezes em detrimento de tantos outros - a classe trabalhadora, em especial de menor poder aquisitivo que sempre é a mais prejudicada!

 O montante da última dívida da Previdência apurada gira em torno de R$. 195,1 BILHÕES. Por outro lado a Previdência ABRE MÃO de cerca de R$. 55 BILHÕES, que deixam de serem arrecadados, injustificadamente, por uma elite de privilegiados, geralmente constituída de abastados ou sem o mérito devido, quais sejam, e teve como total de dívidas não pagas em 2018 o montante de R$. 476,7 BILHÕES, inexplicavelmente não cobrados. Por quê?

Atualmente, existem cinco principais tipos de RENÚNCIAS para a Previdência - desoneração da folha de pagamento para 52 setores da economia: Simples Nacional (regime especial para micro e pequenas empresas); alíquota simplificada para o microempreendedor individual; isenção para entidades filantrópicas e isenção de contribuição previdenciária para exportações do agronegócio. (Fonte: EBC). Ainda são também privilegiadas e, portanto, isentas, as Universidades e escolas PARTICULARES e hospitais PRIVADOS. Por quê? Ademais, não existe assim justificativa admissível, por exemplo, para isentar também entidades religiosas da cobrança para a Previdência, quanto mais em se apresentando déficit previdenciário como alegam para justificar as mudanças. Por que tantas as isenções e dai surgir o tão clamado “Déficit da Previdência” e com resultado drástico nas costas dos aposentados do setor privado e público?

 Esta reforma é imprescindível sim!, mas que seja justa e igualitária (beneficie ou atinja todos, mas na mesma medida) e não tão somente parte da sociedade, justamente a de tida como mais carente. Temos que ser rígidos ou complacentes, desde que de forma geral, irrestrita e igualitária. Chega de privilégios e proteções descabidas!!!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO