Mal iniciaram a recuperação dos efeitos negativos da greve dos caminhoneiros, encerrada há três meses, setores produtivos cearenses já estão novamente preocupados com o quadro de possíveis paralisações. A alta de mais de 13% do diesel pela Petrobras na última sexta-feira (31) agravou a situação de impasse entre a categoria e o governo. Cientes dos desgastes, indústria e comércio alertam que o encarecimento do frete, ocasionado pelo aumento diesel, deve elevar os preços dos produtos.
"Obrigatoriamente esses aumentos vão ser repassados aos consumidores. A alta do diesel acaba onerando uma série de pontos, como a logística dos produtos e os custos industriais. Isso também reduz o poder aquisitivo da população. Um ponto interessante que vale destacar é que parte substancial do preço dos combustíveis se deve aos impostos", explica o economista da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Guilherme Muchale.
Red; DN