-->

domingo, 25 de junho de 2017

Sargento da PM é assassinado em Canindé



atualizado às 15:26

Um sargento da Polícia Militar aposentado foi morto na noite do último sábado (24) em Canindé, município distante cerca de 117 quilômetros de Fortaleza.

Segundo informações disponibilizadas pela Delegacia Regional de Canindé, Valdimiro Silva estaria defronte a uma residência de um colega, quando foi alvejado a tiros. Um oficial da Polícia Civil aponta que as informações coletadas nas diligências iniciais não são exatas quanto ao número de suspeitos que participaram da ação. 

Valdimiro não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. As balas ainda atingiram a outra pessoa, cuja identidade ainda não foi confirmada. Após a ação, o suspeito de efetuar os disparos fugiu em uma moto. Equipes das Polícias Civil e Militar foram acionadas e iniciaram as investigações e buscas do criminoso. A outra vítima ferida na ação continua internada. 

Investigações

Ainda durante a noite, um homem foi detido pela polícia e levado para prestar depoimento na Delegacia Regional. A suspeita é de que ele tenha emprestado a motocicleta para um dos suspeitos de participar do crime. O homem foi ouvido, mas liberado logo em seguida.

O homicídio segue sendo investigado pela Polícia Civil. A polícia ainda não localizou o homem que efetuou os disparos que resultaram na morte do sargento da PM. "Não sabemos com precisão se Valdimiro foi reconhecido como policial, ou aconteceu a triste coincidência dele estar no mesmo ambiente onde, o alvo era o outro que foi atingido. Houve uma clara abordagem para a execução de uma pessoa", detalha o Presidente da Associação dos Profissionais da Segurança (APS), Reginauro Sousa. 

Violência

Com a morte do sargento Valdimiro Silva, subiu para 16, o número de policiais militares assassinados só neste ano no Ceará. Os dados repassados pela APS contemplam até junho de 2017. O último caso registrado ocorreu no dia 14 de junho, quando o soldado José Roger Marques da Penha,(45) foi assassinado a tiros no bairro Autran Nunes, em Fortaleza. 

Red DN