O projeto “Minha Cidade Mais Segura” implantará câmeras de vigilância nas cidades que aderirem à parceria com o Governo
O governador Camilo Santana (PT) anunciou, na manhã desta terça-feira (16), no programa do Paulo Oliveira na Rádio Verdes Mares AM 810, um programa em parceria com os municípios para implantação de câmeras de segurança.
Intitulado “Minha Cidade Mais Segura”, o projeto deve sair o papel a partir de junho deste ano, quando Camilo se reunirá com prefeitos interessados na implantação do programa. “Estamos fechando a proposta e vamos apresentar isso em uma reunião com os prefeitos. Não vai ser só eu dar os serviços, eu vou querer metas, vou querer resultados”, comentou o governador.
Camilo disse ainda que o programa será apresentado durante encontros que irão tratar de temas prioritários, entre eles a segurança pública. “Nós vamos fazer reuniões com os prefeitos do Ceará para tratar quatro temas importantes: saúde, educação, segurança e infraestrutura. Nós vamos apresentar o que o Governo tem de políticas para essas áreas, quais as parcerias importantes e, dentro da área de segurança vamos apresentar esse projeto [Minha Cidade Mais Segura]”, explicou.
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O programa servirá não somente para tentar evitar aumento dos índices de crimes, por exemplo, mas também acidentes de trânsito. Segundo Camilo, é preciso reforçar ações para uso do capacete em cidades do interior do Estado e da importância do Departamento Municipal de Trânsito e de Transportes (Demutran) municipal.
Crítica
O governador do Estado reforçou a necessidade de implementação de uma política nacional de segurança pública. Ele afirmou que há situações que fogem da responsabilidade do Estado e carecem de apoio federal. Entre elas, está questão dos bloqueadores de celulares em presídios, brigas de facções criminosas.
“Os estados têm feito seus esforços, o Ceará tem feito seus esforços aumentando seu efetivo e investindo em segurança, mas agora é preciso uma polícia que possa garantir mais recursos, garantir uma ação mais efetiva, discutir as leis desse país, que são frouxas, tem muita lei que precisa ser revista na área de segurança. É preciso discutir com a Justiça. O sistema não é só polícia, é Justiça. Essa integração dos poderes, do papel de cada um e da responsabilidade dos investimentos é um debate que precisa ser feito”, finalizou.
Fonte DN