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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Presos iniciam rebelião nas CPPLs 1 e 2 em Itaitinga no começo da tarde. Tropa de Choque já foi acionada

O Grupo de Apoio Penitenciário foi também mobilizado agora há pouco para auxiliar a PM na contenção dos rebelados

 A Tropa do Batalhão de Choque já está nas CPPLS para conter a revolta

Uma rebelião em duas das unidades do Complexo Penitenciário de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), “estourou” no começo da tarde desta quarta-feira (4). Mobilizando um grande efetivo da Polícia Militar e do Grupo de Apoio Penitenciário da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus).

O motim envolve os presos das Casas de Privação Provisória da Liberdade 2 e 4. Neste momento, a tripa do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e os agentes do GAP estão divididos em dois grupos na tentativa de conter a ação dos detentos.

Os presos iniciaram a rebelião nas duas unidades logo após o horário do almoço e, conforme as primeiras informações, estariam provocando uma quebradeira nas celas e vivências das duas unidades. Não há, ainda, notícias de feridos ou mortos.

A rebelião teria sido motivada pela transferência de centenas de presos na tarde da terça-feira (3). Cerca de 360 internos foram levados para outros presídios da Grande Fortaleza sem que as famílias deles saibam onde eles estão.

Segundo nota da Sejus, o objetivo das transferências foi evitar uma “guerra” entre as facções que estão infiltradas na massa carcerária do Ceará, especialmente  o PCC, Comando Vermelho, Guardiões do Estado (GDE) e a Família do Norte (FDN).

A remoção dos líderes destas organizações criminosas seria a medida determinada pela Sejus para evitar confrontos nas próximas horas diante de um “salve geral” (ordem geral) que se espalhou nas redes sociais após o massacre que ocorreu na principal unidade penitenciária do Amazonas, no último fim de semana, que deixou cerca de 60 mortos.

A “guerra” entre as facções PCC e FDN iria se alastrar pelo país afora e no Ceará as duas organizações do crime têm centenas de integrantes recolhidos nos presídios.

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Por FERNANDO RIBEIRO