O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamim, confirmou nesta terça-feira (13) que não apresentará este ano seu voto no processo que pod elevar à cassação da vitoriosa chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições 2014.
Segundo o ministro, o processo vem seguindo um ritmo nem "exageradamente rápido nem exageradamente lento".
"Por razões do próprio desenvolvimento do processo, não será possível eu apresentar o meu voto antes do término do nosso ano judiciário. O ano judiciário termina segunda-feira e a perícia ainda não está concluída", disse Benjamin, ao falar do trabalho da perícia que analisa o material obtido com a quebra do sigilo bancário das gráficas que prestaram serviços à campanha de Dilma e Temer.
Se o plenário do TSE cassar a chapa Dilma-Temer ainda neste ano, serão convocadas eleições diretas, ou seja, cabe à população definir o novo presidente da República. Com o anúncio de Benjamin, o processo ficará para 2017 e, caso o TSE decida cassar a chapa, serão convocadas eleições indiretas para escolher o sucessor de Temer no Palácio do Planalto.