Daniel Baltazar sendo conduzido ao presídio, em julho ( Valter Campanato/Agência Brasil ) |
A vítima foi encaminhada para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza, mas teve que ser encaminhado para o Instuto Dr. José Frota (IJF).
Operação Hashtag
Duas semanas antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Polícia Federal realizou uma ação de combate ao terrorismo, chamada Operação Hashtag, e prendeu 10 pessoas em 7 estados do Brasil. Na ocasião, ainda foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Goiás, Amazonas, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Paraíba, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso.
Logo após a prisão, os suspeitos foram transferidos para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Denúncia
Em setembro, após soltura de Daniel Baltazar, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou oito pessoas à Justiça Federal por envolvimento com organizações terroristas. Elas foram identificadas antes da realização dos Jogos Rio 2016, em ação da operação Hashtag, deflagrada em julho.
O MPF acusou Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake, Luís Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral dos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa. Cinco dos denunciados também vão responder por incentivo de crianças e adolescentes à prática criminosa.Foram acusados pelo MPF as seguintes pessoas: Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake, Luís Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral dos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa. Cinco dos denunciados também vão responder por incentivo de crianças e adolescentes à prática criminosa.
Segundo o MPF, o grupo foi descoberto a partir de um relatório do FBI americano sobre brasileiros envolvidos com células terroristas. A partir desse documento, a Polícia Federal monitorou os envolvidos através de quebra de sigilo telefônico, rastreamento de redes sociais e acompanhamento de conversas trocadas em aplicativos de comunicação.
Diário do Nordeste