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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Comerciante é preso suspeito de vender armas para bandidos no Cariri


A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Medellín, que combate a venda de armas e munições na Região do Cariri, e cumpriu dois mandados de prisão preventiva no início da manhã desta quinta-feira (7). Um dos presos é um comerciante de Juazeiro do Norte suspeito de vender armas e munição para pessoas não licenciadas. Segundo as investigações, esse material era comprado por criminosos, principalmente traficantes, e abastecia o crime organizado na região. As vendas aconteciam até por telefone.

Segundo a polícia, além dos mandados de prisão, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, cinco de condução coercitiva e um mandado de suspensão da atividade econômica na loja do comerciante de Juazeiro por 30 dias. 

De acordo com o delegado Giuliano Sena, da Delegacia Regional do Crato e responsável pela operação, a loja era a única autorizada pelo Exército na cidade a vender armas e munição, conforme a lei, mas comercializava produtos para qualquer pessoa. 

"Temos diálogos interceptados com bandidos, prendemos pessoas que compraram essas armas e temos ainda provas até de homicídio que aconteceu com essa munição", descreveu o delegado.

A operação, que acontece em sete municípios, teve apoio do Batalhão da Polícia Militar.

Operação Medellin do Cariri

​A operação foi realizada pela primeira vez no dia 7 de janeiro e contou com 130 policiais civis entres delegados, escrivães e inspetores, com o apoio de um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) e de 40 viaturas. No total, quarenta e três pessoas foram capturadas e 112 mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos.


Atualmente, há 47 pessoas presas em cumprimento aos mandados de prisão referentes à operação.  O nome da operação "Medellín", é uma alusão ao Cartel de Medellín, uma rede de traficantes de drogas na Colômbia.

Diário do Nordeste