O ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, condenado pela morte de sua ex-amante Eliza Samudio, em 2010, se casou no último final de semana. Em cerimônia realizada nas dependências da Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, Bruno oficializou no último sábado (18) o casamento com a dentista Ingrid Calheiros. Eles se conheceram durante o processo sobre o caso.
Bruno e seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foram condenados em 2013 a 22 anos e 15 anos de prisão, respectivamente, pela morte de Eliza. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) de Minas Gerais, além dele, outro preso se casou no mesmo dia no local, mas não há imagens de nenhum dos atos.
A cerimônia religiosa, com efeito de civil, foi realizada pela manhã por membros da Igreja Quadrangular, acompanhada apenas por poucos familiares e amigos do noivo, selecionados pela direção da Apac, e por uma banda de louvor. Após o ato, os presentes foram servidos de um almoço, preparado por detentos do regime semiaberto e voluntários - o cardápio não foi revelado.
Visitas íntimas na unidade são liberadas a cada 15 dias, desde que o preso siga pré-requisitos, como ter documentação em dia, ser casado ou comprovar relação estável e apresentar exames preventivos.
À época do crime, Bruno era goleiro titular do Flamengo. Famoso e rico, ele afirmou que a ex-amante dizia que estava grávida dele e tentava extorqui-lo. Eliza Samudio foi assassinada aos 25 anos em Vespasiano. O corpo dela nunca foi encontrado. Segundo a Promotoria, a modelo foi morta por cobrar pensão para o filho que teve com o goleiro.
Pena aumentada
Em outubro do ano passado, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) aumentou a pena de Bruno pelos crimes de sequestro, lesão corporal e constrangimento ilegal de Eliza.
Após recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro, o STJ decidiu que, para esses crimes, Bruno deveria cumprir dois anos e três meses de prisão, e não um ano e nove meses, como decidido anteriormente. Macarrão também teve a pena por sequestro reformada de um ano e dois meses para um ano e quatro meses.
Entenda o caso
O goleiro Bruno Fernandes conheceu Eliza Samudio durante um churrasco no Rio de Janeiro em maio de 2009. Meses depois, Eliza ficou grávida de Bruno Samudio. Segundo a Promotoria, ao tomar conhecimento da gestação, o goleiro "propôs um acordo financeiro" para que Eliza abortasse o feto.
Com a recusa, o goleiro Bruno passou a arcar com algumas despesas de Eliza e, em julho de 2009, ele a ameaçou de morte durante um encontro em um hotel no Rio de Janeiro. Um mês depois, eles se encontraram novamente no Rio e Bruno a agrediu fisicamente -puxando-a pelos cabelos.
Em outubro de 2009, Bruno se encontrou com Eliza e a agrediu com dois tapas no rosto dentro carro. Além de Bruno, Macarrão e um outro indivíduo não identificado entraram no veículo. Segundo a Promotoria, Bruno estava armado e a manteve prisioneira durante algumas horas. Ao deixá-la em casa, na Barra da Tijuca, Bruno a obrigou a ingerir comprimidos e um líquido desconhecido.
Eliza ficou cerca de 12 horas dopada e, quando acordou, registrou o caso na delegacia. Após o episódio, Eliza mudou-se para a casa de uma amiga em São Paulo. Em fevereiro de 2010, Eliza deu à luz Bruno Samudio e voltou a entrar em contato com o goleiro para que ele reconhecesse a paternidade de Bruno e pagasse uma pensão. Na época, Bruno era jogador do Flamengo, um dos principais clubes de futebol do país.
Em maio de 2010, Eliza foi convidada por Bruno para ir até o Rio para que eles conversassem sobre a realização do teste de DNA e sobre o pagamento de pensão alimentícia. Na ocasião, o goleiro também havia prometido dar um imóvel em Belo Horizonte (MG) a Eliza.
Eliza e o filho foram para o Rio e, em junho de 2010, foram sequestrados por Macarrão e pelo adolescente Jorge Luiz Lisboa Rosa (que estava escondido no bagageiro carro). Segundo investigações, o crime ocorreu a mando do goleiro Bruno, após acordo com Zezé e Bola. Macarrão e Rosa foram os responsáveis por buscar Eliza no hotel e levá-la ao encontro de Bruno, na Barra da Tijuca. Durante o trajeto, Rosa deixou o porta-malas e apontou uma arma para Eliza: "Você perdeu, Eliza". Ao chegar a casa de Bruno, sua amante Fernanda Gomes de Castro auxiliou Macarrão e Rosa a manter as vítimas no cativeiro. Dayane também ajudou a vigiar Eliza no cativeiro até a sua morte no dia 10 de junho de 2010. O corpo dela nunca foi encontrado.
Bruno e seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foram condenados em 2013 a 22 anos e 15 anos de prisão, respectivamente, pela morte de Eliza. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) de Minas Gerais, além dele, outro preso se casou no mesmo dia no local, mas não há imagens de nenhum dos atos.
A cerimônia religiosa, com efeito de civil, foi realizada pela manhã por membros da Igreja Quadrangular, acompanhada apenas por poucos familiares e amigos do noivo, selecionados pela direção da Apac, e por uma banda de louvor. Após o ato, os presentes foram servidos de um almoço, preparado por detentos do regime semiaberto e voluntários - o cardápio não foi revelado.
Visitas íntimas na unidade são liberadas a cada 15 dias, desde que o preso siga pré-requisitos, como ter documentação em dia, ser casado ou comprovar relação estável e apresentar exames preventivos.
À época do crime, Bruno era goleiro titular do Flamengo. Famoso e rico, ele afirmou que a ex-amante dizia que estava grávida dele e tentava extorqui-lo. Eliza Samudio foi assassinada aos 25 anos em Vespasiano. O corpo dela nunca foi encontrado. Segundo a Promotoria, a modelo foi morta por cobrar pensão para o filho que teve com o goleiro.
Pena aumentada
Em outubro do ano passado, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) aumentou a pena de Bruno pelos crimes de sequestro, lesão corporal e constrangimento ilegal de Eliza.
Após recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro, o STJ decidiu que, para esses crimes, Bruno deveria cumprir dois anos e três meses de prisão, e não um ano e nove meses, como decidido anteriormente. Macarrão também teve a pena por sequestro reformada de um ano e dois meses para um ano e quatro meses.
Entenda o caso
O goleiro Bruno Fernandes conheceu Eliza Samudio durante um churrasco no Rio de Janeiro em maio de 2009. Meses depois, Eliza ficou grávida de Bruno Samudio. Segundo a Promotoria, ao tomar conhecimento da gestação, o goleiro "propôs um acordo financeiro" para que Eliza abortasse o feto.
Com a recusa, o goleiro Bruno passou a arcar com algumas despesas de Eliza e, em julho de 2009, ele a ameaçou de morte durante um encontro em um hotel no Rio de Janeiro. Um mês depois, eles se encontraram novamente no Rio e Bruno a agrediu fisicamente -puxando-a pelos cabelos.
Em outubro de 2009, Bruno se encontrou com Eliza e a agrediu com dois tapas no rosto dentro carro. Além de Bruno, Macarrão e um outro indivíduo não identificado entraram no veículo. Segundo a Promotoria, Bruno estava armado e a manteve prisioneira durante algumas horas. Ao deixá-la em casa, na Barra da Tijuca, Bruno a obrigou a ingerir comprimidos e um líquido desconhecido.
Eliza ficou cerca de 12 horas dopada e, quando acordou, registrou o caso na delegacia. Após o episódio, Eliza mudou-se para a casa de uma amiga em São Paulo. Em fevereiro de 2010, Eliza deu à luz Bruno Samudio e voltou a entrar em contato com o goleiro para que ele reconhecesse a paternidade de Bruno e pagasse uma pensão. Na época, Bruno era jogador do Flamengo, um dos principais clubes de futebol do país.
Em maio de 2010, Eliza foi convidada por Bruno para ir até o Rio para que eles conversassem sobre a realização do teste de DNA e sobre o pagamento de pensão alimentícia. Na ocasião, o goleiro também havia prometido dar um imóvel em Belo Horizonte (MG) a Eliza.
Eliza e o filho foram para o Rio e, em junho de 2010, foram sequestrados por Macarrão e pelo adolescente Jorge Luiz Lisboa Rosa (que estava escondido no bagageiro carro). Segundo investigações, o crime ocorreu a mando do goleiro Bruno, após acordo com Zezé e Bola. Macarrão e Rosa foram os responsáveis por buscar Eliza no hotel e levá-la ao encontro de Bruno, na Barra da Tijuca. Durante o trajeto, Rosa deixou o porta-malas e apontou uma arma para Eliza: "Você perdeu, Eliza". Ao chegar a casa de Bruno, sua amante Fernanda Gomes de Castro auxiliou Macarrão e Rosa a manter as vítimas no cativeiro. Dayane também ajudou a vigiar Eliza no cativeiro até a sua morte no dia 10 de junho de 2010. O corpo dela nunca foi encontrado.