Dois homens foram presos por policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) acusados de vender, na internet e em redes sociais, certificados falsificados de conclusão de ensino. Segundo a Polícia, as negociações eram realizadas pelo site de anúncios classificados OLX e também pelo aplicativo para smartphones WhatsApp.
O delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, titular da DDF, informou que as investigações começaram depois de denúncias feitas à Especializada sobre as negociações ilegais pelo site OLX. "Designei um policial para iniciar a investigação. Ele localizou o anúncio e entrou em contato por um número fornecido para negociações pelo WhatsApp".
As conversas entre o policial e um dos suspeitos, o bailarino Francisco Romário Lima da Silva, 22, transcorreram por cerca de 15 dias, conforme Jaime Paula. Na última segunda-feira (13), foi marcado um local para entrega do documento falso, no bairro Cidade dos Funcionários, nas proximidades de um shopping center.
"Quando o policial estava negociando com Romário chega outro homem com um envelope amarelo. O policial desconfiou e ao abordar o segundo envolvido no esquema, identificado como Bruno Santiago Gomes, 29, encontrou um certificado de Ensino Médio e um Histórico Escolar em nome de Fernando Camilo Braga Menezes", disse o titular da DDF.
Segundo Jaime Linhares, o Bruno Santiago, que trabalha como barman, iria fazer a entrega dos documentos falsos para outro 'cliente'. Ele teria ido ao mesmo local onde Romário estava porque havia prometido que daria apoio ao comparsa.
Os dois se conheceram depois que Romário entrou em contato com Bruno com o objetivo de adquirir um certificado. "Por meio da OLX ele manteve contato com Bruno que havia anunciado a venda de certificados. Romário disse que não tinha os R$ 200,00 cobrados por Bruno para fazer um Certificado de Ensino Superior. Mas recebeu a proposta de revender os documentos falsos e, assim, conseguir dinheiro para comprar o seu", disse o titular da DDF.
Bruno disse que repassaria os documentos falsos a Romário por R$ 200,00 e o que conseguisse a mais seria dele, revelou Jaime Linhares. Romário então fez o cadastro no site e criou o próprio anúncio na OLX. Confessou ainda ter negociado três certificados na esperança de conseguir o dinheiro para o dele. Em depoimento, Bruno disse que o "cabeça" do golpe é um homem identificado por eles apenas como Pedro. "Ele diz ter conhecido Pedro quando trabalhava em uma barraca na Praia do Futuro. Mas ainda vamos checar essas informações", disse Jaime Paula Pessoa Linhares. Os dois homens foram autuados por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
Fragilidade
O titular da DDF mostrou os documentos apreendidos e ressaltou a facilidade na aplicação desse tipo de crime. "É muito fácil. Basta um computador, um scanner e uma boa impressora", ressaltou. Jaime Linhares ressaltou ainda o número de ocorrências oriundas do site OLX.
A assessoria de comunicação da OLX informou, por meio de nota, que "lamenta o ocorrido e informa que está à disposição das autoridades para colaborar no que for necessário". Disse ainda que "anúncios como este violam os Termos e Condições de Uso da plataforma". Informou aos usuário que ao verificarem a existência de anúncios que apontem para práticas irregulares ou conteúdos indevidos, denunciem o conteúdo no próprio site.
Diário do Nordeste
O delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, titular da DDF, informou que as investigações começaram depois de denúncias feitas à Especializada sobre as negociações ilegais pelo site OLX. "Designei um policial para iniciar a investigação. Ele localizou o anúncio e entrou em contato por um número fornecido para negociações pelo WhatsApp".
As conversas entre o policial e um dos suspeitos, o bailarino Francisco Romário Lima da Silva, 22, transcorreram por cerca de 15 dias, conforme Jaime Paula. Na última segunda-feira (13), foi marcado um local para entrega do documento falso, no bairro Cidade dos Funcionários, nas proximidades de um shopping center.
"Quando o policial estava negociando com Romário chega outro homem com um envelope amarelo. O policial desconfiou e ao abordar o segundo envolvido no esquema, identificado como Bruno Santiago Gomes, 29, encontrou um certificado de Ensino Médio e um Histórico Escolar em nome de Fernando Camilo Braga Menezes", disse o titular da DDF.
Segundo Jaime Linhares, o Bruno Santiago, que trabalha como barman, iria fazer a entrega dos documentos falsos para outro 'cliente'. Ele teria ido ao mesmo local onde Romário estava porque havia prometido que daria apoio ao comparsa.
Os dois se conheceram depois que Romário entrou em contato com Bruno com o objetivo de adquirir um certificado. "Por meio da OLX ele manteve contato com Bruno que havia anunciado a venda de certificados. Romário disse que não tinha os R$ 200,00 cobrados por Bruno para fazer um Certificado de Ensino Superior. Mas recebeu a proposta de revender os documentos falsos e, assim, conseguir dinheiro para comprar o seu", disse o titular da DDF.
Bruno disse que repassaria os documentos falsos a Romário por R$ 200,00 e o que conseguisse a mais seria dele, revelou Jaime Linhares. Romário então fez o cadastro no site e criou o próprio anúncio na OLX. Confessou ainda ter negociado três certificados na esperança de conseguir o dinheiro para o dele. Em depoimento, Bruno disse que o "cabeça" do golpe é um homem identificado por eles apenas como Pedro. "Ele diz ter conhecido Pedro quando trabalhava em uma barraca na Praia do Futuro. Mas ainda vamos checar essas informações", disse Jaime Paula Pessoa Linhares. Os dois homens foram autuados por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
Fragilidade
O titular da DDF mostrou os documentos apreendidos e ressaltou a facilidade na aplicação desse tipo de crime. "É muito fácil. Basta um computador, um scanner e uma boa impressora", ressaltou. Jaime Linhares ressaltou ainda o número de ocorrências oriundas do site OLX.
A assessoria de comunicação da OLX informou, por meio de nota, que "lamenta o ocorrido e informa que está à disposição das autoridades para colaborar no que for necessário". Disse ainda que "anúncios como este violam os Termos e Condições de Uso da plataforma". Informou aos usuário que ao verificarem a existência de anúncios que apontem para práticas irregulares ou conteúdos indevidos, denunciem o conteúdo no próprio site.
Diário do Nordeste