Camocim- A rebelião ocorreu por volta das 23 horas dessa sexta-feira, 20, quando os presos atearam fogo em cerca de 60 colchões da Cadeia Pública de Camocim, Litoral Oeste. Os quase 200 detentos, do local com capacidade para abrigar 67 homens, arrebentaram grades, ocupando corredores e o pátio da unidade, promovendo uma quebradeira geral. Carteiras e todo o material da sala de aula utilizado para ressocialização, também foram danificados.
Fuga
O corpo de Bombeiros, distante 120 quilômetros do local da ocorrência, foi acionado para conter o incêndio, que teria sido provocado pela explosão de um rojão de artifício. Durante o tumulto, trinta presos conseguiram fugir; dezenove deles já foram recapturados. A Polícia lançou um alerta na cidade para a prisão do restante do grupo foragido.
Motivo
A rebelião mobilizou o policiamento local, que agiu com apoio de equipes do Comando Tático Rural e do Batalhão de Divisas. Apesar das constantes reclamações dos presos sobre as condições de acomodação, com a superlotação na cadeia, alguns moradores estranharam o motim, próximo à deflagração nas primeiras horas deste sábado, da greve dos agentes e servidores do Sistema Penitenciário do Estado. Outro motivo, seria a não realização da visita programada para este sábado,21, por conta da greve.
Interdição
O defensor público de Camocim, Edmar Lopes, esteve na cadeia para acompanhar a ocorrência, juntamente com o presidente do Conselho das Comunidades, José Oswaldo, que atua em situações que ferem os direitos humanos. O promotor informou que a situação está insustentável, por conta do número excessivo de presos. O local teve, em 2014, uma última transferência de presos, já por conta da lotação.
Outra reclamação levantada pelo promotor, e de conhecimento da Secretaria de Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado, segundo ele, diz respeito à localização da cadeia, na rua José de Alencar, uma das mais movimentadas do Centro da Cidade. Edmar Lopes quer a interdição do lugar. De acordo com informações da Polícia Militar, a rebelião segue sob controle parcial, já que os presos continuam fora das celas.
Diário Zona Norte
Fuga
O corpo de Bombeiros, distante 120 quilômetros do local da ocorrência, foi acionado para conter o incêndio, que teria sido provocado pela explosão de um rojão de artifício. Durante o tumulto, trinta presos conseguiram fugir; dezenove deles já foram recapturados. A Polícia lançou um alerta na cidade para a prisão do restante do grupo foragido.
Motivo
A rebelião mobilizou o policiamento local, que agiu com apoio de equipes do Comando Tático Rural e do Batalhão de Divisas. Apesar das constantes reclamações dos presos sobre as condições de acomodação, com a superlotação na cadeia, alguns moradores estranharam o motim, próximo à deflagração nas primeiras horas deste sábado, da greve dos agentes e servidores do Sistema Penitenciário do Estado. Outro motivo, seria a não realização da visita programada para este sábado,21, por conta da greve.
Interdição
O defensor público de Camocim, Edmar Lopes, esteve na cadeia para acompanhar a ocorrência, juntamente com o presidente do Conselho das Comunidades, José Oswaldo, que atua em situações que ferem os direitos humanos. O promotor informou que a situação está insustentável, por conta do número excessivo de presos. O local teve, em 2014, uma última transferência de presos, já por conta da lotação.
Outra reclamação levantada pelo promotor, e de conhecimento da Secretaria de Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado, segundo ele, diz respeito à localização da cadeia, na rua José de Alencar, uma das mais movimentadas do Centro da Cidade. Edmar Lopes quer a interdição do lugar. De acordo com informações da Polícia Militar, a rebelião segue sob controle parcial, já que os presos continuam fora das celas.
Diário Zona Norte