Em 2015, a Companhia Energética do Ceará (Coelce) obteve uma receita bruta de R$ 6,3 bilhões, o que representou um crescimento de 36,1% em relação aos R$ 4,6 bilhões registrados em 2014. Já o lucro líquido da empresa cresceu 44,3% no ano passado, passando de R$ 251,5 milhões, em 2014, para R$ 363 milhões em 2015. Segundo a Companhia, o aumento da receita é, em grande parte, resultado das revisões tarifárias aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em março e abril, além da entrada em vigor do sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro, que estabeleceu a cobrança de valor adicional por kWh consumido.
A Coelce fechou 2015 com 3.757.580 consumidores no Estado - número 3,7% superior aos 3.625.137 clientes listados em 2014. Dos cerca de 132 mil novos clientes conectados no ano passado, aproximadamente 20 mil são da classe residencial e cerca de 62 mil da classe rural, segundo informa a Companhia.
Investimentos
Ao longo do ano de 2015, a Companhia investiu R$ 426,6 milhões, um aumento de 55,3% em relação aos R$ 274,7 milhões investimentos em 2014. Deste total, R$ 164,3 milhões foram destinados à conexão de novos clientes, e R$ 131,3 milhões na própria rede (combate às perdas e qualidade do sistema, dentre outras aplicações).
"Nosso compromisso é continuar implementando um programa de investimentos expressivo em 2016, principalmente para atender à crescente demanda por novas ligações no Ceará, enquanto aprimoramos ainda mais os atuais níveis de excelência do serviço da companhia com a automação da rede elétrica", disse o diretor presidente da Coelce, Abel Rochinha, em comunicado enviado à imprensa. Procurada, a Coelce informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não daria mais detalhes sobre os planos de investimentos em 2016 nem comentaria os resultados obtidos em 2015.
Vendas
As vendas e o transporte de energia no acumulado de 2015 alcançaram 11.365 GWh, o que representou um acréscimo de 1,2% em relação a 2014. A Companhia diz que o crescimento é fruto da maior base de clientes. Por outro lado, o consumo de energia per capita no mercado regulado e no mercado livre registrou queda de 1% e de 5,3%, respectivamente, na comparação com 2014, resultado que, segundo a Coelce, é reflexo da desaceleração econômica do país.
Além das revisões tarifárias e da implantação do sistema de bandeiras, a companhia atribui o crescimento das receitas à decisão regulatória (despacho 4.621 da Aneel, em novembro de 2014), que permite às distribuidoras de energia contabilizar, nos seus resultados financeiros, os créditos a receber nos próximos reajustes tarifários. Esses créditos foram incrementados ao longo de 2015 e refletem, sobretudo, os maiores custos de compra de energia.
Custos
Os custos e as despesas operacionais totalizaram R$ 3,6 bilhões em 2015, valor 16,7% superior ao registrado em 2014. Esse incremento reflete os maiores custos com a compra de energia, em função do acionamento das usinas térmicas pelo Operador do Sistema Elétrico Nacional, devido à redução da disponibilidade de água nos reservatórios das hidrelétricas.
O Ebitda (geração de caixa) da Coelce alcançou R$ 648,7 milhões em 2015, número 6,7% menor do que os R$ 695,5 milhões registrados em 2014. A empresa diz que a redução se deve aos valores da tarifa de energia destinados à sua remuneração, conforme estabeleceu a Aneel para o atual ciclo de revisão tarifária da companhia, que compreende o período de abril de 2015 a abril de 2019. O Ebitda foi impactado ainda pelas maiores perdas de energia registradas no período.
Diário do Nordeste
A Coelce fechou 2015 com 3.757.580 consumidores no Estado - número 3,7% superior aos 3.625.137 clientes listados em 2014. Dos cerca de 132 mil novos clientes conectados no ano passado, aproximadamente 20 mil são da classe residencial e cerca de 62 mil da classe rural, segundo informa a Companhia.
Investimentos
Ao longo do ano de 2015, a Companhia investiu R$ 426,6 milhões, um aumento de 55,3% em relação aos R$ 274,7 milhões investimentos em 2014. Deste total, R$ 164,3 milhões foram destinados à conexão de novos clientes, e R$ 131,3 milhões na própria rede (combate às perdas e qualidade do sistema, dentre outras aplicações).
"Nosso compromisso é continuar implementando um programa de investimentos expressivo em 2016, principalmente para atender à crescente demanda por novas ligações no Ceará, enquanto aprimoramos ainda mais os atuais níveis de excelência do serviço da companhia com a automação da rede elétrica", disse o diretor presidente da Coelce, Abel Rochinha, em comunicado enviado à imprensa. Procurada, a Coelce informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não daria mais detalhes sobre os planos de investimentos em 2016 nem comentaria os resultados obtidos em 2015.
Vendas
As vendas e o transporte de energia no acumulado de 2015 alcançaram 11.365 GWh, o que representou um acréscimo de 1,2% em relação a 2014. A Companhia diz que o crescimento é fruto da maior base de clientes. Por outro lado, o consumo de energia per capita no mercado regulado e no mercado livre registrou queda de 1% e de 5,3%, respectivamente, na comparação com 2014, resultado que, segundo a Coelce, é reflexo da desaceleração econômica do país.
Além das revisões tarifárias e da implantação do sistema de bandeiras, a companhia atribui o crescimento das receitas à decisão regulatória (despacho 4.621 da Aneel, em novembro de 2014), que permite às distribuidoras de energia contabilizar, nos seus resultados financeiros, os créditos a receber nos próximos reajustes tarifários. Esses créditos foram incrementados ao longo de 2015 e refletem, sobretudo, os maiores custos de compra de energia.
Custos
Os custos e as despesas operacionais totalizaram R$ 3,6 bilhões em 2015, valor 16,7% superior ao registrado em 2014. Esse incremento reflete os maiores custos com a compra de energia, em função do acionamento das usinas térmicas pelo Operador do Sistema Elétrico Nacional, devido à redução da disponibilidade de água nos reservatórios das hidrelétricas.
O Ebitda (geração de caixa) da Coelce alcançou R$ 648,7 milhões em 2015, número 6,7% menor do que os R$ 695,5 milhões registrados em 2014. A empresa diz que a redução se deve aos valores da tarifa de energia destinados à sua remuneração, conforme estabeleceu a Aneel para o atual ciclo de revisão tarifária da companhia, que compreende o período de abril de 2015 a abril de 2019. O Ebitda foi impactado ainda pelas maiores perdas de energia registradas no período.
Diário do Nordeste