As vítimas foram amarradas, amordaçadas e mortas com tiros de pistola e escopeta
Três pessoas foram mortas, a tiros, em mais um caso de múltiplo assassinato na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O fato ocorreu no fim da noite de ontem (8) na cidade de Pacajus (49Km da Capital). A Polícia deteve uma pessoa e as suspeitas são de mais um crime ligado ao tráfico de drogas.
O triplo homicídio foi praticado no interior de uma residência localizada na Rua José Domingos, no bairro Limoeiro, periferia da cidade. Segundo as primeiras informações da Polícia, na casa estava um grupo de pessoas consumindo drogas como maconha e pedras de crack, quando o local foi invadido pelos assassinos armados de pistolas e escopetas.
Algumas pessoas conseguiram fugir. Outras três foram dominadas, amarradas e amordaçadas para, em seguida, serem sumariamente executadas. Os mortos foram identificados pela Polícia Militar como Cleiciano Fonseca de Andrade, Oscar Ribeiro de Oliveira e Francisco Rogaciano Costa Soares, todos com idades entre 18 e 24 anos.
Drogas e ameaças
Segundo as autoridades, dentro da casa foram encontradas drogas. A dona da residência, identificada como Daniele Pereira Reinaldo, foi detida pela Polícia Militar para prestar depoimento, já que as informações dão conta de que o imóvel se transformou em ponto de venda e consumo de entorpecentes.
A Polícia também informou que entre os três mortos estava um homem suspeito da prática de um assassinato recente em Pacajus. Tratava-se de Oscar Ribeiro de Oliveira, 18 anos. Ele estaria recebendo ameaças de morte, muito embora, negasse participação no homicídio.
No começo da madrugada desta quinta-feira, equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Perícia Forense (Pefoce) estiveram no local do triplo assassinato realizando levantamentos técnicos. Os corpos foram removidos para a Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) também no começo da madrugada, onde passarão por necropsia na manhã de hoje.
O local onde aconteceu o crime permanece isolado pelas autoridades. Os moradores da comunidade preferiram não falar sobre o caso, temendo represálias dos assassinos.
FONTE: JORNALISTA FERNANDO RIBEIRO