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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Família acredita que a morte do pastor Darckson tenha sido encomendada


A reconstituição da morte do pastor evangélico Darckson Lira foi realizada, na madrugada desta sexta-feira por peritos daPerícia Forense do Ceará (Pefoce)  e policiais do 34ºDP (Centro). Os três suspeitos do crime participaram da reprodução simulada, mas não deram muitos detalhes do que aconteceu. O advogado da família, Delano Cruz, disse que investigações paralelasrealizadas pela família  apontam para a possibilidade de uma morte encomendada
Conforme o perito Luís Rodrigues, da Pefoce, os procedimentos realizados, na quinta-feira, foram satisfatórios e esclarecedores. “Para nós, a autoria está totalmente comprovada. Vamos elaborar um laudo com nossa conclusões e enviar ao Ministério Público”.

Os três suspeitos do crime Saturnino de Araújo Angelim, 20, o ‘Lourinho’; Ronnalt Ferreira da Silva, 21; e José Márcio Fernandes Teixeira, 31, teriam dado 15 facadas na vítima e fugido em seu veículo, no último dia 25 de fevereiro. Na época da morte,  o presidente do inquérito, delegado Romério Almeida disse que  ‘Lourinho’ afirmou em depoimento à Polícia que realmente participou da morte de  Darkson Lira.
As investigações particulares realizadas  por familiares de Darckson Lira dão conta que umtestamento feito por ele deixava todos bens da igreja ‘Vale da Bênção’, da qual era pastor emérito, disponíveis para a continuidade da obra, no caso de seu falecimento;  mas o documento teria sido modificado para que os herdeiros (ex-esposa e filhos) fossem os beneficiados. 
“Já temos provas que a assinatura no testamento era falsa. A família entende que os três foram contratados para executar o pastor. As investigações estão sendo aprofundadas para sabermos se existiu alguma ligação entre a modificação do testamento e o homicídio”, declarou Delano Cruz. 
O delegado Romério Almeida afirmou que não tem conhecimento desta versão e que o inquérito já foi encaminhado à Justiça. “O trio foi preso em flagrante por um latrocínio, que os suspeitos inclusive confessaram. Caso o Ministério Público entenda que existem outras hipóteses, o inquérito deverá ser devolvido, para que façamos novas diligências”.