O acordo firmado em TAC estabelecia a realização do concurso público, e a não contratação de servidores temporários.
A sessão da Câmara do Município de Morada Nova teve momentos de fortes acirramentos entre os vereadores de oposição e situação, por conta da decisão do Ministério Público através do Promotor de Justiça Dr. Herbert Gonçalves Santos, que propôs uma ação civil pública, por ato de improbidade administrativa contra o prefeito Municipal de Morada Nova, Glauber Barbosa Castro. O despacho da ação foi feita pelo Juiz Felipe Augusto Rola Pergentino Maia.
O vereador e vice-presidente da mesa diretora Jorge Demétrio de Brito do PTN, foi o centro das atenções quando abordou a questão da ação civil pública, onde diz que o descumprimento de um acordo do Ministério Público poderá causar um prejuízo de 499 mil reais aos cofres públicos de Morada Nova
Vários parlamentares da base de apoio ao prefeito Glauber Castro se manifestaram em defesa do prefeito. Em toda cidade, a ação despachada pelo juiz, está repercutindo de forma negativa.
Jeovane Barros em defesa do prefeito Glauber Castro fez duras críticas ao vereador Jorge Brito pela maneira de como está direcionando a ação civil pública. O vereador interrogou por que o mesmo não denunciou o senhor Wanderley Nogueira quando esteve prefeito do município por quatro meses, e colocou sua empresa a WN-Construções para realizar serviços de estradas do município de forma ilegal e contra lei, e o vereador não denunciou, por que?
O Jorge voltou à interrogação para o Jeovane Barros, “por que o mesmo não fez na época já que também é parlamentar e possui os mesmos direitos garantidos”? A discurssão teve momentos acirrados, com trocas de insultos e acusações, por parte do vereador Jeovane Barros ao afirmar que Jorge Brito não possui projeto para Morada Nova, só entra em contradição, e que só planta a discórdia nas discussões, com o intuito de se promover politicamente.
Após ouvir Jeovane Barros, o vereador Cavalcante Júnior, informou que foi o Ministério Público quem fez a divulgação em portal de informações, entendendo ele, que o posicionamento do vereador Jorge Brito é algo de muito normal por está exercendo o seu verdadeiro papel como parlamentar. Cavalcante acrescentou, que o fato é que foi comprovado pelo o Ministério que houve um descumprimento judicial, e há um prazo de 90 dias para o Prefeito se explicar, por isso não ver nenhuma anormalidade no posicionamento do Jorge Brito.
Jorge Brito afirmou que tem plena convicção de que várias cláusulas do TAC (Termo de Ajuste de Conduta) que foi feito no ano de 2013, foi desrespeitado, visto que a prefeitura se comprometeu com o Ministério Público em demitir todos os servidores contratados temporariamente para que houvesse um concurso, e houve o concurso público, foi homologado para chamar as pessoas, e o que se viu segundo Jorge Brito, foram muitas contratações indevidas sem nenhuma justificativa do poder municipal.
Por: Ribamar Silva
FONTE: TV Jaguar