Por recomendação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e atendendo a manifestação do Ministério Público Eleitoral, sobre a necessidade de reforço policial no Estado durante o dia de votação para o segundo turno das eleições, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, desembargadora Maria Iracema Vale, encaminhou um ofício ao governador Cid Gomes (PROS) requisitando garantias do cumprimento da lei e da ordem durante o próximo pleito apenas com a presença das forças de segurança locais.
O documento foi recebido pelo Gabinete do Governador nesta terça-feira (14). Até o momento, não houve nenhuma resposta oficial apresentada por Cid, que, durante entrevista à imprensa, denunciou, mais uma vez, a influência de uma “milícia”, em operação dentro da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), sobre a atuação da Polícia Militar no combate a crimes eleitorais no último 5 de outubro. Para o governador, no dia da votação, a polícia atuou com abuso de poder contra vários aliados do candidato indicado por ele – Camilo Santana (PT), que foram detidos por acusações de compra de votos e campanha de boca de urna.
Agentes da Polícia Militar, por outro lado, alegaram uma suposta ação orquestrada pelo Governo para dificultar os trabalhos de patrulhamento no dia de votação, impedindo inclusive a circulação de viaturas em áreas próximas a zonas eleitorais, impossibilitando diversas prisões em flagrante.
Para o procurador Rômulo Conrado, do Ministério Público Eleitoral do Ceará, existe o risco de que a força policial do Estado seja impedida de realizar efetivamente os seus trabalhos no próximo 26 de outubro. Tendo em vista a falta de garantias sobre a lisura e a segurança do pleito, o procurador requisitou a presença de tropas federais na Região Metropolitana de Fortaleza, incluindo os municípios de Caucaia, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba, além da capital cearense.
O documento foi recebido pelo Gabinete do Governador nesta terça-feira (14). Até o momento, não houve nenhuma resposta oficial apresentada por Cid, que, durante entrevista à imprensa, denunciou, mais uma vez, a influência de uma “milícia”, em operação dentro da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), sobre a atuação da Polícia Militar no combate a crimes eleitorais no último 5 de outubro. Para o governador, no dia da votação, a polícia atuou com abuso de poder contra vários aliados do candidato indicado por ele – Camilo Santana (PT), que foram detidos por acusações de compra de votos e campanha de boca de urna.
Agentes da Polícia Militar, por outro lado, alegaram uma suposta ação orquestrada pelo Governo para dificultar os trabalhos de patrulhamento no dia de votação, impedindo inclusive a circulação de viaturas em áreas próximas a zonas eleitorais, impossibilitando diversas prisões em flagrante.
Para o procurador Rômulo Conrado, do Ministério Público Eleitoral do Ceará, existe o risco de que a força policial do Estado seja impedida de realizar efetivamente os seus trabalhos no próximo 26 de outubro. Tendo em vista a falta de garantias sobre a lisura e a segurança do pleito, o procurador requisitou a presença de tropas federais na Região Metropolitana de Fortaleza, incluindo os municípios de Caucaia, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba, além da capital cearense.
Fonte: Ceará News