Segundo familiares, a garota estabeleceu um vai e vem entre os municípios de Crato e Juazeiro sem querer fixar residência apesar dos conselhos que a mesma não aceitava. Ela foi doada por sua mãe biológica quando ainda era um bebê e esta tratou de se aproximar da filha após a morte da genitora adotiva e, também, costumava dar conselhos. Até o ano passado, Eduarda ainda freqüentou uma escola cratense, mas abandonou os estudos e criou o costume de desaparecer de casa.
Parentes desconhecem se a menor era usuária de drogas e não tem a menor noção de quem teria cometido o crime. A polícia trabalha com duas linhas de investigações. Uma delas aponta na direção de um ex-companheiro de Eduarda que conviveu maritalmente com a menor em uma casa no bairro João Cabral em Juazeiro. Da mesma forma, ele costumava reclamar o sumiço da menina o que chegou a gerar desentendimentos.
A outra linha aponta na direção de uma mulher já que, há alguns meses, Eduarda foi lesionada com uma facada no pescoço e escapou após uma cirurgia. Existiam indícios de que a acusada gostava dela e de outra amiga residente no bairro João Cabral. Um inquérito policial vai ser instaurado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, a fim de apurar o crime e as investigações começarão por depoimentos de familiares da menor.
Fonte: Site Miséria