A polícia divulgou imagens das três mulheres suspeitas de envolvimento na morte e esquartejamento do motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, em março deste ano. Ele teve partes do corpo espalhadas por Higienópolis, bairro nobre na região central de São Paulo. A cabeça dele foi encontrada na praça da Sé, também no centro. Uma das mulheres presas era amante da vítima. O trio confessou que alcoolizou e matou o motorista no banheiro de um hotel, que funciona como ponto de prostituição.
Câmeras de segurança da região onde foram encontradas partes do corpo mostraram as três mulheres caminhando pelas ruas. Elas abandonam uma sacola e dois carrinhos de feira. Dentro, enstavam partes de um corpo. Após exame de DNA e reconstituição do rosto da vítima, a polícia descobriu que o homem era o motorista de ônibus.
Ele foi morto no nono andar de um prédio conhecido como ponto de prostituição, na região cetnral. As três mulheres que apareciam nas imagens foram identificadas como garotas de programa. Depois de rastrear ligações do motorista, os investigadores chegaram até elas. Marlene Gomes, de 56 anos, era amante da vítima havia sete anos e planejou o crime.
Marlene contou à polícia que queria terminar o relacionamento porque Pedroso era violento. O motorista não aceitou e passou a fazer ameaças. Ela então decidiu matá-lo, como explica Elidabele Sato, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
— Ela se refere a um sadismo sexual intenso da parte dele com ela. Caso ela resistisse a esse sadismo sexual, ele mataria a filha dela.
O delegado Antônio Cândido Araújo conta que Marlene estava com muita raiva da vítima.
— Ela lembrava da violência sexual que ela sofria e esquartejava. Eu senti que ela tinha muita raiva, muito ódio.
Francisca Correa da Silva, de 34 anos, e Márcia Maria de Oliveira, de 32, também ajudaram a matar o motorista. Depois, Marlene teria cortado sozinha o corpo no banheiro.
— Elas compraram o carrinho para transportar antes. Elas combinaram de estar no mesmo local. Elas combinaram de embebedá-lo, então este crime foi premeditado.
O corpo foi separado em partes e espalhado pelas ruas para dificultar a identificação. As três mulheres permanecem detidas na carceragem do 89º DP (Distrito Policial).
fonte R7