Quem acompanhou desde cedo da manhã aparalisação dos profissionais do transporte público de Fortaleza, após a lamentávelmorte do motorista Francisco Erivaldo em latrocínio, já sabia que enfrentaria problemas na volta do trabalho, escola ou faculdade para casa.
Mas, apesar da tragédia anunciada, o fortalezense sentiu mais uma vez na pele a dura realidade de não saber como voltar para o lar. E nem o transporte alternativo, único salvador da pátria para alguns, aliado aos mototáxis e táxis, foram capaz de dar conta da grande quantidade de pessoas que se aglomerou nas calçadas e paradas de ônibus da Capital.
Aldeota, Meireles, Bairro de Fátima, Benfica, Parangaba, Guararapes, São Gerardo. Em inúmeros bairros o que se viu foi gente na rua e muitos veículos particulares ocupando as concorridas vias da cidade.
Com o excesso de carros, o engarrafamento já comum em avenidas, como a Raul Barbosa, Oliveira Paiva, Abolição, Av. 13 de maio, Carapinima, Jovita Feitosa, ficou ainda mais intenso que o normal.
No Centro da cidade, empresários liberaram funcionários mais cedo, por volta de 16h, e reduziram, um pouco, a tragédia que se transformaria a volta para casa do fortalezense.
Algumas faculdades particulares, também suspenderam aulas no período noturno para facilitar a vida dos estudantes.
Em alguns bairros, como José Walter, usuários do transporte público desistiram de esperar e encararam longa jornada a pé.
Sindicato garante retorno na sexta-feira (30)
O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) garantiu que os ônibus só voltarão a funcionar com os veículos do Corujão. De acordo com o sindicato, os coletivos que ainda circulam na noite desta quinta-feira (29) são os que não aderiram à paralisação.
Fonte: Diário do Nordeste