O suspeito de matar a recepcionista Débora Santos Rocha, de 24 anos, a tiros, dentro de uma loja de roupas infantis, no Centro de Guarapari, no Espírito Santo, foi preso na manhã desta quinta-feira (29), de acordo com a Secretaria de Segurança Público do Espírito Santo (Sesp). Um vídeo da câmera de segurança do estabelecimentomostrou o momento em que o criminoso efetuou os disparos. A Sesp informou ainda que o suspeito vai ser apresentado e mais informações vão ser divulgadas a respeito da prisão, por volta das 16h, durante uma coletiva à imprensa.
O crime aconteceu por volta das 14h30 de sábado (24). Testemunhas contaram que Débora chegou ao estabelecimento correndo, parecendo tentar se esconder. Nas imagens, ela aparece no interior da loja, aparentemente apreensiva e com o celular na mão. Ao perceber a entrada do suspeito, a vítima se abaixa atrás de um balcão de roupas. O criminoso, então, dispara várias vezes contra a mulher.
No momento do crime, a loja estava cheia. Ao perceberem a movimentação, os clientes se assustam e tentam sair da estabelecimento. Uma compradora chegou a entrar no provador de roupas para se esconder. Após efetuar os disparos, o suspeito fugiu correndo. De acordo com testemunhas, um segundo homem aguardava em uma motocicleta do lado de fora da loja e teria ajudado na fuga do suspeito.
O ex-namorado da vítima e outros três homens foram presos nesta segunda-feira (26), em Anchieta, região Sul do estado, por tráfico de drogas. Mas segundo o delegado Alexandre Lincoln, o ex já foi investigado e não é suspeito de ter matado Débora.
Para a polícia, a motivação do assassinato da jovem foi vingança. "Percebemos isso pela forma como aquela pessoa entrou no estabelecimento comercial e a própria atuação, que mostram que não se preocupou em ser descoberto ou não, não se preocupou com as testemunhas que estavam no local e poderiam depor contra ele. Por isso que eu acredito que seja uma questão de vingança, ou porque o suspeito tinha alguma coisa contra a vítima, ou porque estava querendo mostrar serviço para alguém", disse o delegado.
G1