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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Exportações cearenses em março sobem 17,5% em relação a 2013

As exportações do Ceará em março aumentaram 17,5% em relação ao mesmo período de 2013. Somaram US$ 93,5 milhões, enquanto em 2013 o valor foi de US$ 79,6 milhões. Mesmo assim, a balança comercial cearense registrou saldo negativo de US$ 313,65 milhões no mês passado. As informações são do estudo Ceará em Comex, divulgado nesta quinta, 17 de abril, pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).
No Brasil, em março, o déficit da balança foi de U$$ 6,1 bilhões. As importações cearenses tiveram um decréscimo de valor em março, correspondendo a 45,6% em relação a igual período em 2013, porém a pauta dos produtos se mantém qualificada. Segundo o estudo, as importações do estado
são, de fato, investimentos que se reverterão em aumento das exportações no futuro.
O estudo mostra que a participação cearense nas exportações do país subiu de 0,41% em 2013 para 0,53% este ano. Do lado das importações do país, a participação do Ceará caiu de 1,46% para 0,87%. O Nordeste exportou menos nos primeiros três meses do ano em relação ao mesmo período de 2013 (US$ 3,2 bilhões contra US$ 3,5 bilhões), de acordo com o CIN.
Os principais setores das vendas externas cearenses no primeiro trimestre do ano permanecem os mesmos registrados em 2013, com exceção dos combustíveis e óleos minerais. Calçados, Combustíveis, Frutas e Peles são responsáveis por 81% das exportações do Estado. Os principais destinos dos produtos cearenses são: Holanda, com 35,3 milhões (crescimento de 672,7 %);
e Hong Kong, com 3,7 milhões (crescimento de 215,3%). Já a Alemanha, com US$ 1,9 milhões; e a Argentina, com US$ 3 milhões, registraram declínios respectivos de 76,6% e 43,1%.
Com relação a origem dos países, merece destaque o crescimento da Colômbia, que passou de US$ 231,5 mil para US$ 7 milhões no período sob análise; e Taiwan, que passou de US$ 925,3 mil para US$ 3,0 milhões. Na sequência das expansões, incluem-se a Coréia do Sul, com 157%, e os Estados
Unidos, com 128,6%.
Créditos ao Blog Roberto Moreira