De acordo com o comunicado, o HCSR atua como hospital de média complexidade, prestando atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme contrato firmado com o poder público. A instituição reforça que não é responsável pela Central de Regulação de Leitos (CRL), setor que é administrado pelo Governo do Estado do Ceará e responsável por autorizar transferências de pacientes entre unidades.
Segundo o hospital, no caso de Samylla, o leito solicitado foi negado pela regulação estadual, uma vez que o quadro clínico da paciente não se enquadrava nos critérios de alta complexidade exigidos para esse tipo de transferência. Mesmo assim, o hospital manteve o atendimento e acompanhamento da paciente, garantindo sua estabilização.
A nota também esclarece que o exame de gasometria, utilizado para diagnóstico de cetoacidose, não está disponível na unidade por não constar no contrato com o poder público, e por isso a família optou por realizá-lo de forma externa, “sem qualquer imposição do hospital”.
O HCSR relatou ainda que houve um episódio de desentendimento entre a mãe da paciente e o médico plantonista durante a tentativa de explicação sobre a transferência, mas destacou que o caso foi repassado a outro profissional e a paciente foi estabilizada.
A instituição lembrou que Samylla é acompanhada pela unidade desde a infância e que, entre 2014 e 2025, foram realizados 113 atendimentos de urgência e 53 internações relacionadas à diabetes. “Nunca houve negativa de atendimento, e nosso compromisso com a paciente é contínuo e documentado”, informou.
O hospital finaliza reforçando que atua com transparência e responsabilidade, dentro dos limites da média complexidade e das normas de regulação estadual, e que está adotando as medidas legais e judiciais cabíveis.
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